A globalização da economia e a rápida massificação das telecomunicações produziram um terceiro fenómeno, cada vez mais evidente – a aculturação do planeta pelas potências pioneiras nestas tecnologias e que dominam a produção/emissão destas novas formas de comunicação de massas, exatamente os países mais desenvolvidos e mais ricos como os EUA, CE, Japão …
É um facto por todo o lado verificável o quanto a cultura ocidental, anglo-saxónica sobretudo, se vai impondo como cultura universal, nos hábitos do vestir, do habitar, do lazer.
Queda do muro de Berlim (Novembro de 1989)
Nos anos sessenta o mundo ainda se dividia em dois grandes blocos político-económicos, o do capitalismo liberal liderado pelos EUA e o comunismo soviético, cuja falência nos anos 80 (recorde-se a perestroika e a glasnost de Mikhail Gorbatchev) haveria de alterar o equilíbrio geoestratégico, deixando os EUA isolados na hegemonia política e económica do mundo, contrabalançada todavia, pela ascensão de novas “potências”, tais como a comunidade Europeia (1992) e o bloco de países da Àsia-Pacífico, liderado pelo japão.
Em termos de ciência História, o tempo sobre o qual incide este módulo didático é já o presente, de tal modo os seus acontecimentos se encontram na memória recente dos contemporâneos- Contudo, se analisarmos bem mais pormenorizadamente o mundo da década de 60 e o de hoje, são muitas as diferenças.
A questão da globalização do planeta – isto é, de pouco a pouco nos estarmos a tornar uma aldeia global onde a variedade de culturas e costumes seria substituída por uma monótona e enfadonha padronização – é um problema que remonta ao início da idade Moderna (com o começo de uma economia à escala mundial), sujeito a uma evolução histórica cumulativa e, há quem afirme, irreversível. Todavia, esta questão impôs-se de modo mais evidente na segunda metade do século XX, sobretudo após os anos 80, quando, com a afirmação do neoliberalismo, a Humanidade tomou consciência de quanto a economia se havia realmente mundializado.
De facto hoje em dia não há economias estanques. Expressões como “a industria italiana” (ou outra) já não se referem, como antes, à industria feita naquele país pelos seus nacionais, mas pode significar a industria dominada pelo capital italiano produzido em várias partes do mundo, envolvendo técnicos e operários de várias nacionalidades. Nestes termos, uma crise na sede financeira afeta toda a empresa e as pessoas e economias a ela ligadas.
Iniciado pela economia, o fenómeno da globalização só se tornou possível com o progressivo desenvolvimento dos transportes de pessoas e mercadorias – o que nos permite hoje, em algumas horas, viajar de um lado ao outro do planeta com custos cada vez mais reduzidos -, mas principalmente com a verdadeira revolução que, no século XX os progressos da eletrónica, da informática, e da cibernética operam nos meios de Informação e comunicação à distância.
Com efeito, hoje em dia, o telefone móvel, as comunicações por cabo ou satélite e principalmente os computadores e a internet permitem, em espaços de minutos/segundos, contatos áudio e vídeo entre pessoas em qualquer ponto do mundo. Estes novos meios
De informação/comunicação, estabelecidos à escalaa mundial, criaram-nos a noção de um novo espaço, um espaço virtual, que já não se mede pelas usuais dimensões do espaço físico, e onde em muito pouco tempo qualquer um pode consultar informação, aceder à sua conta bancária, realizar reuniões online, gerir os seus negócios, conversar com amigos ou família, procurar distração …. Sem sequer sair da cadeira da secretária do seu computador pessoal, esteja onde estiver.
O sentimento de gratidão traz-nos bem-estar e alegria. E esse estado de espirito torna-nos mais aptos para a criatividade, enfortecesse-nos a autoestima e desperta-nos boas ideias para vermos com maior eficácia e clareza. Dito de outro modo, a gratidão ajuda a atrair novas situações pelas quais nos sentiremos ainda mais gratos. Desta vez o sentimento de gratidão vai para o grande artista Victor Lajes e para a obra que nos legou.
A obra que realizou em Queijas, na nossa Igreja, é de um valor artístico assinalável! Tive o prazer de pisar com ele, muitas vezes, os andaimes que o elevaram muito alto, tão alto que nos deixou a singeleza artística de um enorme Cristo e outras obras de enorme classe artística, que ficará para sempre com as gentes de Queijas.
Apesar de muito consumo e ostentação, as pessoas mais despertas perguntam as si mesmas: Até quando isto durará? Havia muitos sinais de que muita gente e populações inteiras, estavam fora do aparente bem-estar!
A primeira morte parece ir ser a da económica. O modelo socialista/social-democrata/democrata-cristão, centrado na caridade do Estado e na subalternização do indivíduo, está falido, e brinda-nos com recessões de quatro em quatro anos.
Basta ler "O Dever da Verdade" (Dom Quixote), de Medina Carreira e Ricardo Costa, para percebermos que o nosso Estado é, na verdade, a nossa forca. Através das prestações sociais e das despesas com pessoal, o Estado consome mais do que aquilo que a sociedade produz. Estas despesas, alimentadas pela teatralidade dos 'direitos adquiridos', estão a afundar Portugal. Eu sei que esta verdade é um sapo ideológico que a maioria dos portugueses recusam engolir. Mas, mais cedo ou mais tarde, o país vai perceber que os 'direitos adquiridos' constituem um terço dos pregos do caixão da III República [...]
As pessoas não gostam de Medina Carreira. Mas, na verdade, as pessoas não gostam, é da realidade. Ele só aponta para a realidade. Ele só aponta para factos que ninguém quer ver. E é fascinante ver o "genial" das pessoas perante os factos.
AJP Taylor dizia que as pessoas, quando criticavam Bismarck, o realista, estavam, na verdade, a criticar a realidade. A grande mudança no mundo terá de chegar, fazendo o Homem engolir novos conceitos e éticas, mais humanas e ambientalistas!