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O ENTARDECER

O ENTARDECER

UM SENTIR GERAL

 

Contudo, há algo que é incontornável: os portugueses estão muito insatisfeitos com a democracia. "Não se sentem bem representados e esse sentimento tem vindo a aumentar." Desde 1985, a satisfação regista o seu nível mais baixo em 2008.

Mas os eleitores não colocam em causa a legitimidade democrática dos eleitos. Ou seja, os portugueses são democratas insatisfeitos, mas democratas, apesar de tudo. Ainda assim gostariam de participar mais, apesar do papel preponderante dos partidos no sistema político.
Freire arrisca mesmo dizer que nos últimos anos "os partidos tornaram-se meros instrumentos dos seus líderes". Nas últimas semanas, exemplificou, num cenário de crise política, "falou-se logo em eleições" e o PS sentiu necessidade de "tocar a rebate em torno do líder". "Mas os eleitores votaram no PS e nada impede, como acontece noutros países europeus, que o PS indique outro primeiro-ministro", afirmou


Na política não há receitas únicas - "não há soluções que não tenham desvantagens" -, mas Freire retoma a ideia de uma reforma: a votação em lista semifechada. Um sistema misto, com um círculo nacional, e listas regionais. Por outras palavras, o eleitor votaria no partido na lista nacional, mas poderia optar também por votar num determinado candidato. O que obrigaria os partidos a "um esforço suplementar" nas suas escolhas. Tanto que, no estudo, os inquiridos reclamaram uma maior participação na escolha dos deputados.

As maiorias absolutas é que são pouco desejadas pelos eleitores. Embora PS e PSD as defendam. Nos partidos mais pequenos, a preferência é para coligações. Percebe-se porquê, num país em que, após o período revolucionário, só o CDS chegou ao poder em coligação - com PS e PSD.

 

 

A Liberdade de Expressão e a Igualdade de Direitos

 

Quando Clístenes instaurou as primeiras instituições democráticas atenienses em 508 a.C., os cidadãos de Atenas passaram a decidir directamente em assembleia-geral sobre os assuntos concernentes à cidade. Todos aqueles que integravam uns demos, dirigidos por um demarca, participavam nas assembleias. Surge daí a expressão democracia, ou seja, governo do demo.

Esse novo sistema foi saudado por Tucídides, na História da Guerra do Peloponeso, como democracia perfeita por não estar o governo nas mãos de uns poucos, mas de muitos.

No modelo ateniense de democracia garantia-se:

 

  1. a) A economia ou igualdade de justiça para todos os cidadãos, sem qualquer distinção de classe, grau ou riqueza;

 

  1. b) A isotopia, que abolia toda e qualquer forma de títulos ou

funções hereditárias, o que possibilitava o livre acesso de qualquer cidadão ao exercício das funções públicas; e

 

  1. c) A historia, que garantia o direito do uso da palavra, isto é, a igualdade de todos os cidadãos, para se manifestarem nas assembleias populares, a fim de debater publicamente os assuntos do governo.

 

Com isso, em Atenas consagravam-se de forma original os dois princípios fundamentais da democracia: a liberdade de expressão e a igualdade de direitos.

 

Através da liberdade de expressão conquistava-se o direito de discordar dos que controlavam o poder e pela igualdade de direitos possibilitava-se o acesso livre de qualquer cidadão a esse mesmo poder.

A noção de democracia, portanto, passou a ser directamente associada ao conceito de liberdade. Esta liberdade — concebida fundamentalmente.

 

O nosso Ego e o nosso Espírito

A nossa gestação é um evento complexo, onde ocorrem diversas mudanças na vida da mulher. Trata-se de uma experiência repleta de sentimentos intensos, variados e ambivalentes que podem dar vazão a conteúdos inconscientes da mãe. A relação da mãe com o seu filho já começa na gestação e será a base da relação mãe-bebe, a qual se estabelecerá depois do nascimento e ao longo do desenvolvimento da criança.

Assim, não existe relação anatómica ou funcional entre o cordão umbilical do bebe e o umbigo da mãe. Quanto à relação do ritmo cardíaco fetal com o materno, também aí deve levar-se em conta que, apesar de intimamente ligados, o feto e sua mãe têm corações próprios, com sistemas eléctricos e circulações independentes, não havendo aceleração ou redução da frequência cardíaca de um, devido a aceleração ou redução da frequência do outro.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, descobriram - por imagens ultrassonograficas - que um grupo de fetos acima de 28 semanas apresentou o que eles interpretaram como "comportamentos de choro": inspirações e expirações profundas, abertura de boca e tremor no queixo.  

O que se refere, são pesquisas recentes e ainda não há nada comprovado, mas sim sugerido. Sugerindo-se, também, que talvez os bebés possam chorar, sim, no ventre materno pois afinal de contas, pequenos bebés que nascem prematuros possuem a capacidade de chorar logo após o nascimento e se assim o fazem, porque não o fariam já dentro da barriga de sua mãe, não é mesmo?

Quanto ao nosso ego e espírito, eles surgirão, antes ou depois do nascimento? Pouco importa, pois logo daremos por eles. O nosso ego, quando não tomado com cuidados, causa cegueira.

Uma vez cegas, as pessoas vão para onde forem levadas, sem reais questionamentos e análises.





 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

A Política Bate no Fundo

Quando se diz que a política bateu no fundo, sobre ela, que mais se poderá dizer? As cumplicidades são numerosíssimas, as teias são espantosamente grandes, os interesses em jogo de uma complexidade impressionante, e fazer com que tudo isto corra sem grandes «broncas», é tarefa quase impossível. Mas vão-no fazendo!

 

Teremos de concluir deste modo, pois não se vislumbra um só sinal tranquilizador de que as coisas poderão estar a caminho de melhorias. Sem se perceber bem a origem do mal, o país afunda-se a pouco e pouco num atoleiro. Os sinais são inúmeros e vêm de toda a parte: do universo do futebol, do mundo da política, da relação dos portugueses com a televisão. E dela própria. A mediocridade banalizou-se, tornou-se normal. O mau gosto alastra. A honra das pessoas perdeu valor e qualidade. Ninguém pode saber, com toda a sinceridade, a maneira de mudar este estado de coisas. Não se sente que haja energia suficiente para inverter tal situação. Há uma espécie de entropia instituída, de conformismo e facilitismo, que puxa o país para baixo. Sempre para baixo!

Perderam-se as referências. Já não se identifica a mediocridade, o mau e o bom gosto misturam-se, confunde-se a esperteza com a falta de carácter, a ambição com o oportunismo. Portugal afunda-se num enorme lodaçal. A salvação já não é colectiva nem é individual, é fugir. Emigrar para retemperar forças. A mente ocupada esquece facilmente as agruras da vida, mesmo as mais penosas. Assim, o contacto com a realidade do país que temos torna-se mais difícil. A maioria das pessoas quereria ser optimistas, até para criar uma onda de alto astral. Mas não dá. Tudo piora quando se houve ou lê, alguém responsável afirmar: “bons resultados para a nossa economia, o PIB cresceu 0,1 %”!! Meu Deus, parece que vivemos num país de atrasados mentais ou que nos querem fazer passar por isso! Falar claro e honestamente, sem medo de dizer (mesmo a Hugo Chaves), que a economia está estagnada. Ou pior, estagnada no fio da navalha!

 

Vejamos o que pensam os portugueses dos nossos partidos políticos e da Assembleia da República. Os últimos resultados das sondagens de opinião pública (2001) mostram a sensibilidade que as pessoas têm e que anda perto da realidade, quando muito pecando por defeito; hoje este tipo de sondagem não aparece publicado e se aparecer ninguém acredita nela! A manipulação é prática corrente. Percebe-se pelas contradições. Até a nossa participação nos Jogos Olímpicos foi anunciada como um grande êxito! Como é possível?

 

“ OS PARTIDOS políticos e a Assembleia da República são as instituições em que os portugueses menos confiam, ainda menos do que nas seguradoras, revela um estudo sobre a imagem dos serviços públicos encomendado pelo governo. Dados que o Ministério (Alberto Martins) do governo socialista (2001) interpreta como preocupante do ponto de vista da qualidade da democracia. Entretanto as coisas só pioraram! E novos motivos de preocupação com a saúde do sistema político são encontrados quando se avalia o nível de identificação com os partidos:  Para 53,7 % dos inquiridos não há nenhum partido político do qual cada um se sinta próximo. Nesta sondagem realizada pelo Centro de Sondagens da Católica ainda se conclui que as Forças Armadas, a comunicação social e a banca são, em contra partida, as instituições que mais merecem a confiança dos inquiridos “.  Em ordem decrescente os resultados foram: Forças Armadas 2.36%, Comunicação Social 2.34%, Banca 2.17%, Ordens Profissionais 2.13%, Administração Publica 2.11%, Patronato 2.08%, Tribunais 1.98%, Sindicatos 1.95%, Grupos Económicos 1.89%, Seguradoras 1.88%, Assembleia da Republica 1.86%, Partidos Políticos 1.49%!

A credibilidade atingiu um nível tão baixo entre os portugueses, que alguma coisa tem que ser feita. Será que os mais altos responsáveis da nação não se apercebem disto?

A realidade é sobejamente conhecida, mas os responsáveis de todos os quadrantes, mais não têm feito do que, como em gíria se diz, “assobiar para o lado”.                     

Um regresso muito desejado a uma sociedade mais transparente, mais humana e com predomínio da dignidade pessoal, pode estar em perigo.

A VERDADE

A verdade é uma; os sábios dão-lhe vários nomes,

ela é o único sol que reflete em todas as represas.

É a única água que apaga a sede de todos;

É o único ar que sustenta toda a vida.

É o único fogo que brilha em todos os lares,

A cor das vacas pode ser diferente , mas o leite é branco.

Flores e abelhas podem ser diferentes, mas o mel é o mesmo.

Os sistemas de fé podem ser diferentes, mas Deus é um.

Assim como a chuva a gotejar do céu se dirige ao oceano.

Também as preces oferecidas em todas os credos

alcançam o único Deus, que é supremo.

Escrituras Hindus

OS VEDAS

ESCRITURAS SAGRADAS MAIS ANTIGAS DA HISTÓRIA, SÃO AO MESMO TEMPO ORIGEM DA UNIDADE E DA DIVERSIDADE DAS MÚLTIPLAS CORRENTES DO HINDUÍSMO.

Há cerca de 3 500 anos, as comunidades na região do vale do Indo, atual norte da Índia, começaram a organizar um dos sistemas religiosos mais antigos de que temos notícia: o hinduísmo. As suas crenças foram transmitidas oralmente de geração em geração por muitos séculos até serem transcritas nos Vedas, compilação de hinos e preces considerada como o primeiro livro sagrado da história. O conteúdo dessa literatura sagrada, composta de 4 volumes de texto em versos, explica ao mesmo tempo a unidade e a variedade das múltiplas correntes dohinduísmo. Graças a alguns de seus ensinamentos mais importantes, esse conjunto de livros é sagrado para mais de 1 bilhão de pessoas que seguem seitas tão diferentes a ponto de serem monoteístas, politeístas ou panteístas – e ainda assim integrarem a mesmareligião.
Os historiadores acreditam que a primeira versão dos Vedas em papel seja do século 2 a.C., quando o povo hindu desenvolveu um sistema de escrita. Segundo a lenda, eles teriam sido organizados por Vyasa, um sábio que seria a encarnação de Vishnu, deus que em todos os ciclos de criação e destruição do Universo elabora as escrituras em 4 livros, para garantir que os cânticos se propaguem e se eternizem. O mesmo Vyasa seria responsável por outros textos sagrados do hinduísmo, como o Mahabharata, ditado por ele a Ganesh, o deus com cabeça de elefante, que teria passado as palavras para o papel. Lendas à parte, os historiadores estimam que os 4 Vedas – RigVeda, Yajurveda, Samaveda e Atharvaveda – teriam sido compilados entre 1500 e 900 a.C. Mas, seja qual for sua origem, é nos textos védicos que estão os principais conceitos e símbolos do hinduísmo, os deuses, lendas e ensinamentos que dão forma e unidade àreligião.
“A essência da tradição dos Vedas é o respeito aos ancestrais e a vinculação aos deuses”, afirma Carlos Eduardo Barbosa. “Essas condições pautaram e pautam todas as correntes do hinduísmo. Por isso, esses livros são aceitos como textos sagrados por todos os seguidores de todas as correntes”, afirma o cientista dareligião Joachim Andrade, autor de uma tese de doutorado sobre a cultura hindu. Os Vedas foram cruciais no período inicial do hinduísmo, porque ajudaram a aglutinar várias crenças pré-históricas em um mesmo sistema religioso. Mais tarde, no século 9, a religião passou por um processo organizado de unificação, e os textos védicos foram igualmente importantes para garantir a reunião de várias crenças diferentes em um mesmo sistema religioso. Na época, por influência de um sacerdote hindu chamado Adi Shankara, várias correntes do hinduísmo que não acreditavam nos antigos textos sagrados reconduziram os 4 livros ao seu espaço privilegiado nos rituais. Até porque seu conteúdo era aberto o suficiente para cada grupo tirar dele sua própria interpretação e multiplicar ainda mais as correntes hinduístas.

TIPOS DE GREVES

Nem sempre as greves são bem vistas pelo Estado, ou pelos cidadãos. Muitas delas terminam em violência física entre as partes envolvidas. São vários os tipos de greve: Greve branca, Greve de braços cruzados, Greve de fome, Greve geral, Greve selvagem, ou greve de zelo e ainda Estado de greve, que alerta para uma possível paralisação. Além das greves de estudantes.

Greve é a cessação colectiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obterem benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios. A greve dos operários de fundição e serralharia em 1849, é considerada a primeira greve industrial, mas nas décadas seguintes, até à I República, houve paralisações dos trabalhadores tabaqueiros, das marinhas e arrozais, mineiros, caminho-de-ferro, chapeleiros ou operários da construção civil, entre outras. A primeira greve geral, que uniu as duas centrais sindicais (UGT e CGTP) foi em 28 de Março de 1988 durante o governo de Cavaco Silva. A situação repetir-se-ia em 24 de Novembro de 2010 durante o governo de José Sócrates.

O direito de greve é um direito fundamental, consagrado no artigo 57º da Constituição. Segundo este preceito, a lei não pode limitar o âmbito dos interesses a defender através da greve, mas deve definir as condições de prestação, durante a greve, quer dos serviços necessários à segurança e manutenção de equipamentos e instalações, quer dos serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades sociais impreteríveis. Porém, tratando-se de um direito fundamental, o direito de greve só pode ser restringido ou limitado nos justos termos previstos no artigo 18º da Constituição, isto é na medida do necessário para salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos e tendo em conta o respeito pelos princípios da necessidade, da adequação e da proporcionalidade.Trata-se de uma formalidade que coexiste no mundo do trabalho. Neste mundo do trabalho podemos verificar outras funções básicas para uma perfeita e eficaz economia, criadora de riqueza a distribuir por toda a população. Dificilmente, podemos hoje imaginar uma economia sem trabalhadores, empresários e consumidores. Também, sem medidas que para salvaguardem outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos e tendo em conta o respeito pelos princípios da necessidade, da adequação e da proporcionalidade.

Pergunta-se: como podem os empresários proteger a empresa da qual fazem a sua gestão, tendo em vista a defesa de todos os altos interesses envolvidos? Não se pretende fazer a defesa dos empresários, tão só, mas das altas funções que prestam aos portugueses e ao país. Tudo existe dentro de um envolvimento, que precisa de salvaguarda para se manterem equilíbrios muito estáveis, importantíssimos! Isto, sem esquecer a defesa dos consumidores, sem os quais não pode existir mundo do trabalho, economia, emprego, ou Estado Social. Para trás, ficaram os dias em que os “patrões/empresários, nem à segurança social podia pertencer! Por que eram ricos? Quantos não ficaram sem as suas empresas, por falência, e sem proteção social. O “lockout” é a paralisação realizada pelo patrão com o objetivo de exercer pressões sobre os trabalhadores, visando frustrar negociação coletiva, ou dificultar o atendimento de reivindicações (greves). Se um patrão recorrer a esta forma de se proteger, é crucificado na praça pública! Quanto ao Estado Patrão, tudo se complica ainda mais! Por anda ao sabor de privilégios e ritmos suportados por aqueles que menos podem! Se duvidam vão pagando o “monstro” sem greves nem manifestações. Para trás ficaram os tempos da revolução industrial. Também da “classe operária”, hoje, todos somos operários por que operamos para ser úteis à sociedade civil! Até o comboio do Oeiras Parque (SATU), que trabalhava todo o dia sem necessidade de maquinista, já pertencia à classe operária!

 

 

 

 

O POVO É QUEM PAGA OS IMPOSTOS!

 

Público e Privado. O que é isso?

"Do facto consumado aos prejuízos

O juiz Tiago Lopes Miranda acolheu os argumentos dos estabelecimentos financiados pelo Estado para garantir ensino gratuito aos seus alunos, dando como certo que a aplicação do despacho das matrículas levaria, a breve termo, ao seu encerramento, já que muitos dos estudantes não residem na área geográfica dos dois colégios. Sendo assim, estaria criado um “facto consumado”, antes mesmo do desfecho da guerra jurídica em curso entre os colégios financiado pelo Estado e o Ministério da Educação, tendo o TAFC considerado “legítimo” que os colégios o tentem evitar através de providências cautelares.

Mas o magistrado vai mais longe na sua ponderação, ao considerar que as novas normas de matrícula decididas pelo Ministério da Educação, e também a decisão de cortar financiamento a novas turmas de início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º ano) serão provavelmente postas em causa pelos tribunais, o que também pesou na sua decisão de suspender os efeitos do despacho de Abril nos dois casos que decidiu.

Já a juíza Elaina Pinto, do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, assinou uma sentença diametralmente oposta à de Coimbra, tendo optado por indeferir a providência interposta pelo Colégio Senhor dos Milagres por considerar que não foi dado como provado que aquele estabelecimento iria sofrer “prejuízos de difícil reparação” com a aplicação das novas normas de matrícula - que, de acordo com aquele estabelecimento, levaria à perda de 11 das 15 turmas financiadas pelo Estado."

Publico

 

NOVOS CONCEITOS SOCIAIS

 

A nível internacional assistimos ao despontar dos países emergentes, baseados em longas jornadas de trabalho diário e mão-de-obra barata.

Aqui, os sindicatos criam agitação de rua e fazem greves contínuas! Pedem mais dinheiro, que não existe!

Como se isso não chegasse, o mundo concedeu à China condições ímpares de atuação no mercado mundial. Fronteiras abertas, concorrência desleal para com o comércio nacional e venda única de produtos "made in China", com retorno dos proventos à sua origem, sem valor acrescentado para os países hospitaleiros! Nem em mão de obra, sequer!

É aqui que cabe perguntar, porque não se aprofunda a União Europeia no sentido de dispensar idêntico tratamento aos países em grandes dificuldades? Portugal e Grécia! Tudo dentro do espaço europeu e dentro da economia da comunidade? A União Europeia tem de dar o passo seguinte, ou seja, supervisionar as trocas comerciais da comunidade europeia. E começarmos a pensar em ajustar comportamentos sociais para uma nova economia sustentável. Também para novos conceitos de emprego, mais moldáveis a estas novas realidades que em breve surgirão no domínio do trabalho. Para tal, criar bancos de dados emprego/residência, em redor das grandes cidades, para saber onde trabalham as pessoas da mesma família. Estudar a possível deslocalização das grandes empresas públicas ou privadas, para os arredores da grande cidade e assim reduzir e coordenar os gastos em transportes públicos. Parece sensato reduzir o número de carros a entrar na cidade, levando o metro e comboio de superfície até aos trabalhadores. Importação de carros, acessórios e combustíveis, dão aos países pequenos grande saldo negativo na sua balança de pagamentos. O mesmo estudo serviria para saber quem utiliza o carro nas suas idas para o trabalho e como é possível a existência de grandes filas de trânsito a qualquer hora do dia. Também saber, como entram tantos profissionais tarde e a más horas no emprego. Como estamos a ver na atualidade, o equilíbrio das contas públicas é fundamental na vida dos países pequenos! Aparentes receitas públicas (portagens, impostos automóveis etc.) são ilusórias. Com outro estilo de vida aumentaria o nível de vida dos trabalhadores e os ganhos do próprio país.

São os países mais desenvolvidos que ficam a ganhar com estes hábitos ricos, os outros, os pequenos e pouco desenvolvidos, irão ficando, irremediavelmente, cada vez mais pobres!

  

 

A MÃO DIREITA

 

Deus também não se esqueceu de mencionar a trombeta que os hipócritas faziam tocar quando “davam” qualquer coisa aos pobres. Claro que é um exagero, uma hipérbole, uma forma inteligente de traduzir o comportamento dos hipócritas. Mas a verdade é que a tentação de aparecer é muito grande para quem “dá” esmola: se não usam a trombeta podem usar outros instrumentos de publicidade mais eficientes. Mesmo que sejam uma plateia ou uma Assembleia-Geral, para dar aos pobres o que por direito é deles. Para dar aos pobres uma ínfima parte dos impostos que o povo paga! Para lhes dar uma migalha e anunciar a esmola com as trombetas bem-sonantes, na escolha de quem é necessitado por desamor dos Homens. DAR COM A DIREITA sem que a esquerda sonhe e sem humilhar quem é necessitado.

Pois é, tal escolha deveria ser feita no silêncio dos bem-intencionados, e não ao abrigo de “Estatutos” ilegais por ignorância humana! Que Deus lhes perdoe e lhes dê o perdão com a mão direita longe da esquerda saber.

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