O CAMINHO CERTO
OU O CAMINHO DO DESASTRE ….
Os anos anteriores a 2011 mostraram como numa débil economia, o descontrolo orçamental e um de desenvolvimento assente no consumo interno e no investimento público desenfreado conduzem ao desastre. No nosso caso, o desastre deu pelo nome de resgate financeiro, trazendo consigo um duríssimo programa que o país cumpriu com esforço, determinação e dignidade. Foi essa vontade que nos permitiu reerguer.
A nossa economia reconfigurou-se. Reergueu-se. O foco nas exportações sobrepôs-se ao costumeiro afã importador e passaram a bater recordes ano após ano. As empresas tornaram-se mais competitivas, mais produtivas, mais inovadoras, e empreendedoras.
O caminho do desastre, está longe de ser este, principalmente quando o primeiro-ministro tenha ganho as eleições e não tenha aceitado coligações, com arranjos posteriores ao acto eleitoral. Com esta postura, respeita-se o código de honra da câmara de deputados e assegura-se o respeito por uma governação sem peias ou constrangimentos, tais como um descontrolo orçamental crescente ou um desenvolvimento assente no consumo interno ou, ainda, num investimento público desenfreado conducente ao desastre da nossa economia e finanças.
Luís Campos Ferreira