Ter um blog é muito importante para mim, Nele coloco as minhas neuras, alegrias, tristezas, dúvidas e nele tenho o retorno de muitas pessoas, através dos seus comentários. Tenho tempo disponível, e esta é uma das melhores formas de eu poder pensar o mundo, pensar as minhas conclusões, dentro dos limites vagos do certo ou errado. Na verdade, entre o certo e o errado, existem ainda milhares de alternativas de mudar algo, nas conclusões a que chegar.
Normalmente, descrevo opiniões, mas também navego pela informação, que servindo para mim, servirá certamente a muito boa gente. Algumas são as vezes em que sou assaltado com a dúvida de estar ou não a debitar opiniões, nem sempre suficientemente estruturadas. Depois da primeira angústia, normalmente, concluo que estruturar uma opinião não será, decerto, o melhor caminho de entregar a minha mensagem. Uma opinião deve apresentar contornos vagos e nunca uma estrutura apertada.
Chego a visionar-me perdido num deserto e vislumbrar alguém a caminhar no meu sentido. Espero e olho nesse sentido deixando fluir um sorriso de boas-vindas. Esse, alguém, pede-me que o ajude a seguir o melhor caminho para encontrar o rio dos Desejos. Então, olhando o sol e o meu relógio, digo-lhe que não estarei errado se lhe aconselhar que caminhe para norte. Com a minha mão aponto-lhe a direção correta, mas, avisei-o de que a partir dali e para não se desviar, só poderá contar com a sua intuição e com os sinais que descortinar, desde que os saiba entender e descodificar. O meu interlocutor despede-se e agradece, iniciando, depois, a sua caminhada. Por mim, fico sem qualquer receio sobre a indicação que aconselhei a este desconhecido, contudo, também fico seguro que lhe indiquei um caminho que comporta uma largura muito grande e uma distância até ao seu objetivo, que muito dependerão das suas próprias análises e opções. Colocando as minhas opiniões ao alcance de quem as quiser aproveitar, nunca farei delas um caminho estreito ou curto. As margens que deixo, não representam mais do que a liberdade que cada um deverá ter para as interpretar como melhor entender, o caminho que sugiro nos meus artigos, será sempre o de um dos quatro pontos cardiais.
As origens históricas do cristianismo são: em primeiro lugar, a religião israelita; em segundo lugar, o pensamento grego e, por fim, o direito romano. De Israel o cristianismo recebe o teísmo. É ele um privilégio único deste povo pequeno, obscuro e perseguido; os outros povos e civilizações mais poderosos são, religiosamente, politeístas, ou, quando muito dualistas ou panteístas. De Israel recebe também o cristianismo, o conceito de uma revelação e assistência especial de Deus. Encerra ainda o cristianismo a ideia de uma história, que é o desenvolvimento providencial da humanidade, ideia ligada ao cristianismo e desconhecida pelo mundo antigo, principalmente pelo mundo grego. Na revelação cristã é fundamental o conceito de um Messias, um reparador, um redentor. Conceitos indispensáveis para explicar o problema do mal, racionalmente premente e racionalmente insolúvel. Todavia Israel tem pugnado por uma vida longa e próspera, as riquezas e a prosperidade dos negócios. A solução integral do problema do mal viria unicamente do mistério da redenção pela cruz, necessário complemento do mistério do pecado original. O pensamento grego entrará no cristianismo como sistematizador das verdades reveladas, e como justificação dos pressupostos metafísicos do cristianismo. Por outro lado, o direito romano será assimilado pelo cristianismo como sistematizador do novo organismo social, a Igreja.
GÊNESIS 12.1-9 - Certo dia o SENHOR Deus disse a Abraão: - Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será famoso, e você será uma bênção para os outros. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo. Abraão tinha setenta e cinco anos quando partiu de Harã, como o SENHOR havia ordenado. E Ló foi com ele. Abraão levou a sua mulher Sarai, o seu sobrinho Ló, filho do seu irmão, e todas as riquezas e escravos que havia conseguido em Harã. Quando chegaram a Canaã, Abraão atravessou o país até que chegou a Siquém, um lugar santo, onde ficava a árvore sagrada de Moré. Naquele tempo os cananeus viviam nessa região. Ali o SENHOR apareceu a Abraão e disse: - Eu vou dar esta terra aos seus descendentes. Naquele lugar Abraão construiu um altar a Deus, o SENHOR, pois ali o SENHOR lhe havia aparecido. Depois disso, Abraão foi para a região montanhosa que fica a leste da cidade de Betel e ali armou o seu acampamento. Betel ficava a oeste do acampamento, e a cidade de Ai ficava a leste. Também nesse lugar Abraão construiu um altar e adorou o SENHOR. Dali foi andando de um lugar para outro, sempre na direcção sul da terra de Canaã.
A obra de Abraão foi completada por Moisés, que deu ao povo Judeu um código de leis, que incluem noções teológicas, hábitos alimentares e sexuais. Entre estas leis figuram as que proíbem o trabalho aos Sábados, as que estabelecem a celebração das festas da Páscoa e o não contacto com animais considerados impuros, como o porco.
Os Judeus foram dominados por vários povos, mas resistiam sempre porque acreditavam serem o “povo eleito” e uma nação escolhida por Deus. Em função disso, os Judeus nunca foram missionários e não procuram espalhar a sua religião pelo mundo.
Das grandes religiões monoteístas existentes no mundo, o Judaísmo é a de raízes mais antigas. Do seu seio surgiu o cristianismo, enquanto o islamismo adoptou vários elementos judaicos e reconheceu Abraão e Moisés como profetas. O Judaísmo é, em sentido restrito, a religião dos antigos hebreus, hoje chamados Judeus ou Israelitas, e, num sentido mais amplo, compreende todo o acervo não só de crenças religiosas, como também de costumes, cultura e estilo de vida dessa comunidade étnica, mantidos com constância e flexibilidade ao longo das vicissitudes de cerca de quarenta séculos de existência do Judaísmo.
Nas noites cálidas de verão e depois do jantar, as famílias desciam até à “ beira Tejo”. Sabia bem apanhar o fresco da noite, que vinha do rio, e os mais faladores ajudavam a passar a noite. Numa dessas noites ocorreu um fenómeno que marcou quem o presenciou:
Por cima das cabeças das pessoas, a alguns metros de distância, passou uma grande bola de fogo! A cauda era muito comprida! Desviou para a esquerda e desapareceu no meio de um choupal. No dia seguinte procuraram-se vestígios daquele grande objecto luminoso mas sem qualquer êxito.
Naquele paraíso a magia era constante nas quatro estações do ano! No inverno essa magia tinha o acento tónico no medonho. A natureza engrossava a voz e punha o semblante fortemente carregado.O volume das águas do Tejo aumentava de forma assustadora, em dois ou três dias, por força das primeiras chuvadas, mais persistentes.
A torrente tornava-se forte e impetuosa e a água ganhava uma cor barrenta! Troncos de árvore eram vistos a descer o rio ao ritmo veloz da torrente. Por todo o lado as águas das chuvas descobriam atalhos e mais logo, todas desaguavam no rio, vindas de longe. De tanta água receber o caudal transbordava as margens que ladeavam o leito do rio. Nem os enormes salgueiros e a sua densa ramagem a podiam suster. Era impressionante ver a cavalgada das águas sempre em busca de cada vez mais espaço. A vida animal, sempre desconfiada, apercebia-se da avalanche e refugiava-se como podia, mais longe ou mais alto!
Rapidamente a paisagem verdejante desaparecia e ficava submersa por um extenso mar que galga muros, estradas, pomares, colinas e toda a planície a perder de vista!
Do alto do castelo a nossa vista só alcançava água. As noites caíam pouco depois das cinco e eram longas, muito longas e medonhas. O silvo do vento forte acompanhado do barulho da intensa chuva a cair, compunham uma sinfonia para a noite toda. A seguir á chuva de dias seguidos, numa bela manhã, iria aparecer um sol radioso. Mesmo assim, as águas do rio continuavam a subir até estacionarem por dois ou três dias. Havia de seguir-se o seu abaixamento, normalmente com muita lentidão, que deixava nas paredes e muros uma linha horizontal castanha que marcava a máxima altura daquela cheia.
Atingida a normalidade no rio ficava visível ao longe, uma extensão muito grande toda coberta por uma espessa camada de lama. Esse lamaçal, com o tempo, irá ficar transformado num infinito conjunto de polígonos originados pela lama que gretava ao secar. Futuras chuvadas acabarão por proceder à lavagem e transporte para o rio de grande parte deste precioso composto. O que ainda fica na terra é um óptimo fertilizante.
Com a chegada do sol abre-se um novo ciclo de vida e um aumento do frio. Instintivamente vamos buscar mais uma manta para a cama. De manhã quando se chega à janela para espreitar o dia ficamos deslumbrados. Os telhados do casario à volta estão todos brancos. Ao sair de casa a aragem matinal é fria e deixa o nariz e as orelhas gelados. A vida não pára e toda a gente anda em movimento, até os "catraios" de sacola às costas lá ia para a escola. Pelos caminhos de terra batida ou simples carreiros, sem pararem e com botas cardadas. Lá iam partindo a água gelada das poças. À noite, dentro de casa, toda a gente se aquecia à lareira. Lenha, era aquilo que não faltava.
Os trabalhadores, não residentes, deitavam-se nas camas das camaratas para se aquecerem, enquanto deixavam ao lume da cozinha, toda a noite, a roupa molhada pelos dias chuvosos. No dia seguinte era preciso levantar cedo e a roupa para vestir tinha que ser a mesma.
No final do dia, os outros trabalhadores das redondezas lá iam a pé até casa, não sem que a noite lhes caísse no caminho. Aqueles que pernoitavam no dormitório (poucos e de mais longe), também dispunham de uma cozinha geral. Uma mesa comprida e uns bancos corridos e o lume a queimar lenha. Era tudo o que tinha.
O primeiro requisito para uma boa ordem social melhor, é conquistarmos uma liberdade de pensamento e de expressão sem subterfúgios. Todavia, entretanto, sempre poderemos imaginar como será esse país corrupto, criando cenários muito prováveis e situações que certamente surgirão ........, pela falta de transparência inerente ao estado de imoralidade, sempre de mão dada com qualquer vivência amordaçada.
Vamos então começar por virar o mundo no campo de uma imaginação construtiva, salutar e supostamente real, através, também, de uma criança, de um jovem, um adulto, um chefe de família e de um pré-reformado que ficou idoso e deste mal morreu.
É uma tarefa gigantesca! Está bem de ver! Mesmo assim vale a pena tentar, seria indigno não o fazer!
Contudo, os problemas do ser humano serão somente de natureza económica?
Vejamos se assim é.
Situemo-nos em qualquer região pobre, de qualquer país do mundo, sendo preferível que seja uma região de cada país, no qual se matam mais idosos!
A dor dos idosos
Uma corda ao pescoço que se prende ao ramo mais forte daquela árvore, escolhida muito tempo antes do ato definitivo, ou, por uma questão de pudor e de maior recolhimento, à trave mestra do celeiro em ruínas. Uma pedra como apoio, às vezes um banco para o qual se vai subir e de onde se dará o passo decisivo e último, pensado há muito, iniciado agora mesmo. Por dentro e por fora, apenas o silêncio e a solidão. A alma já estava morta de tristeza e de secura, tanta mágoa sofrida, tanta desesperança, tanto abandono, tanto vazio e desamparo. Mas tudo isso já passou e já não conta quando o corpo resolve enfim subir ao banco e atirar-se daquela altura, trinta centímetros, não mais. Um esticão forte, estremece a árvore, um gemido seco e breve, os olhos arregalados, cede que não cede o velho barrote apodrecido e o corpo fica a baloiçar uns momentos, antes de se imobilizar para sempre. Nem uma carta de despedida ou explicação. Porque em vida não houve tempo de ir à escola, porque a despedida não vale a pena e a explicação, a existir, não cabe numa carta!
Uma Conversa Junto a um Poço Samaritano: Jesus Oferece a Água da Vida (João 4)
Jesus estava de passagem. Ele parou para descansar junto a um antigo poço próximo à cidade samaritana de Sicar. Uma mulher veio tirar água do poço. A conversa que se seguiu desafiou ela e uma cidade cheia de pecadores a mudarem suas vidas e seu destino eterno. Abra a sua Bíblia no evangelho de João, capítulo 4, onde temos o privilégio de aprender com uma mulher que foi buscar água, e encontrou a fonte da vida eterna. Descansando junto ao poço de Jacó.
Abra a sua Bíblia no evangelho de João, capítulo 4, onde temos o privilégio de aprender com uma mulher que foi buscar água, e encontrou a fonte da vida eterna. Jesus estava voltando da Judéia para a Galiléia. Em Jerusalém, a sua justa indignação pela corrupção dos chefes judeus tinha encontrado uma resposta meio comprometida de um povo que estava morrendo espiritualmente. Ele passou algum tempo na região circunvizinha da Judéia, e, então, partiu de volta para a Galiléia. A rota mais curta entre as duas regiões levou-o através do coração de Samaria, uma terra de pessoas desprezadas que não eram mais consideradas judias pelos seus vizinhos mais religiosos do sul.
Como ser humano, Jesus sofria fadiga e sede. Ele parou junto a um poço para descansar enquanto seus discípulos foram buscar comida. Quando uma mulher veio tirar água do poço, Jesus ofereceu-lhe a oportunidade de servir ao mais nobre homem da história do mundo. Nunca passou alguém igual através da cidade dela. Ele simplesmente pediu-lhe um pouco de água.
A mulher ficou surpresa com seu pedido. Ali estava um homem judeu que reconhecia que ela existia. Ela, uma humilde mulher samaritana que teria sido ignorada ou desprezada pela maioria dos homens judeus. Ela imediatamente reconheceu que havia algo diferente com esse viajante.
Portugal esforçou-se para acompanhar os passos da União Europeia alterando a sua Constituição que de certa forma já pouco ou nada tem de fundamento original.
Poder – se – á concluir que de facto este é um estudo que de certa forma descodifica algumas das questões colocadas no inicio do texto nomeadamente no que diz respeito à fase gestativa da Constituição de 1976. No entanto ao analisarmos o percurso de Portugal nas negociações com a C.E. outras dúvidas vão surgindo. Terá Portugal acompanhado a Europa nessas negociações conseguindo assim entrar no seu “núcleo duro”? Ou será que Portugal ainda se encontra na periferia europeia não conseguindo acompanhar o ritmo europeu, pela fragilidade na sua organização constitucional ou mesmo por dispor de uma democracia ainda poder – se – á concluir que de facto este é um estudo que de certa forma descodifica algumas das questões colocadas no inicio do texto nomeadamente no que diz respeito à fase gestativa da Constituição de 1976. No entanto ao analisarmos o percurso de Portugal nas negociações com a C.E. outras dúvidas vão surgindo. Terá Portugal acompanhado a Europa nessas negociações conseguindo assim entrar no seu “núcleo duro”? Ou será que Portugal ainda se encontra na periferia europeia não conseguindo acompanhar o ritmo europeu, pela fragilidade na sua organização constitucional ou mesmo por dispor de uma democracia ainda pouco amadurecida? pouco amadurecida? Sim, porque numa democracia madura, será sempre impensável deixar crescer o défice até 11, … %, isto se pensarmos no povo, nas crianças e nos idosos, que embora não pareça , também são gente e não máquinas de pagar impostos e dívidas totalmente injustificáveis..