Jornalismo é a actividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informação. Também se define Jornalismo como a prática de recolher, redigir, editar e publicar informações sobre eventos actuais. Jornalismo é uma actividade de comunicação. Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode actuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, websites, weblogs e assessorias de imprensa, entre muitos outros. O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual, gráfico, da informação em qualquer uma das suas formas e variedades.
O trabalho de jornalista é normalmente dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: repórter, redactor, revisor, editor, colunista, cronista, diagramador, designer ou tudo isso ao mesmo tempo, se preciso. Basicamente, colhe informações na fonte e transmite-as para o público.
Nas duas últimas dezenas de anos, tudo isto foi subvertido por força do aparecimento das muito conhecidas Agências Noticiosas: As agências noticiosas são as empresas de informação intermediárias entre os acontecimentos e os meios de comunicação social. Este sistema funciona porque as agências noticiosas têm muitos correspondentes e em vários locais, custo que nem todos os meios de comunicação podem suportar, podendo assim fazer uma melhor e mais célere recolha das informações, transmitindo-as depois aos meios de comunicação social, seus assinantes. Há vários tipos de agência, estas podem ser mundiais, nacionais, regionais e especializadas e estão situadas por todos os países. Actualmente, não há local que não possa ter cobertura noticiosa; as agências com os seus correspondentes estão por todo o lado.
Pelo que se diz atrás, as funções básicas do jornalista estão agora retidas pelas Agências Noticiosas e pelos meios de comunicação, ou seja o jornalistas perdeu independência, nomeadamente na transposição da notícia captada na fonte para ser entregue nos meios de comunicação! As agências noticiosas abarcam a mesma notícia e entregam-na à comunicação social como ela deve ser noticiada. Assiste-se aqui a uma perda de diversidade de opiniões sobre o mesmo facto, mas, noticiada por diversos jornalistas!
García-Pelayo propõe três etapas na evolução das formas democráticas.
- Entretanto, com intuito de esclarecer mais rigorosamente os recursos categoriais utilizados aqui, torna-se necessário incluir a democracia representativa partidária, como sucedânea do modelo liberal de representação política que por sua vez excluía, e até mesmo combatia, os partidos políticos.
Isto posto, seriam estas as fases evolutivas da democracia, para efeitos didácticos:
a) Democracia directa — caracterizada pela identidade entre a acção dos governantes e a vontade dos governados. Neste modelo, entre o povo e o exercício do poder não há nenhum tipo de mediação política, pois os membros do grupo social deliberam directamente;
b) Democracia representativa —
Quando a identidade se transforma na dualidade representante/representado. Nesta relação, somente a vontade do representante terá valor jurídico como a vontade expressa do representado.
Modelo de representação política que, como anteriormente visto, identifica-se com o próprio pensamento liberal clássico, remetendo directamente à sua concepção de representação;
Essência e Valor da Democracia. –
A Crise dos Partidos Políticos Brasileiros –
El Estado de Partidos.
c) Democracia representativa partidária —
Em que o papel de intermediação entre representantes e representados passa a ser desempenhado pelos partidos políticos. Evolução do modelo anterior e que guarda com ele uma relação ao mesmo tempo de continuidade e conflito; e
d) Democracia de partidos (ou Estado de partidos) —
Neste modelo, além de mediar os interesses dos órgãos representativos e dos representados, os partidos também funcionam como factor decisivo na mediação entre os cidadãos e seus representantes, caso em que estes últimos ficam submetidos ao mandato partidário, ou seja, à vontade única e exclusiva do partido, pois considera-se que a vontade do indivíduo é inerente à vontade da organização partidária. Desta forma, o representante perde o seu carácter de exclusividade na actividade de representação “e, consequentemente, as eleições adquirem um carácter plebiscitário”, já que o eleitor passa a outorgar a sua confiança e a sua capacidade de decisão ao partido como organização, e não aos candidatos apresentados por ele.
6 - Entretanto, é necessário esclarecer que a presença do instituto da representação política em determinado país não se constitui por si só exclusiva garantia democrática. Com efeito, a existência mal ou bem acabada dos mecanismos representativos pode ser vislumbrada em qualquer modalidade de Estado, mesmo os não democráticos. O que torna um Estado democrático não é, portanto, a presença de partidos políticos como órgãos privilegiados na representação do cidadão junto das instâncias políticas estatais, mas sim, e no mínimo, o comprometimento partidário com a democracia, somado à sua capacidade de veicular a participação e as demandas sociais às decisões políticas.
Imagine-se que pedem a Alguém uma opinião sobre o texto que segue:
O processo de integração de Portugal na Comunidade Europeia é um dos temas mais interessantes da historiografia da História Contemporânea. Este processo passou por diversas fases atravessando diversos períodos importantes da história política, económica e social portuguesa.
O estudo que se pretende fazer com este trabalho incide sobretudo num tema mais específico desta área: A revolução 25 de Abril e a C.E. Apesar de especifico é contudo um tema vasto que pode ter diversas abordagens. Neste estudo e dentro desta temática irei abordar essencialmente a questão da incompatibilidade/compatibilidade da Constituição portuguesa de 1976 – fruto da Revolução 25 de Abril – com a integração de Portugal na C.E.
Opinião: Em jeito de opinião há que se dizer, decorridas várias décadas, que Portugal está num estado lastimoso, seja qual for a perspectiva que escolhermos. Que não existem pontos de conciliação entre uma revolução militar e o traçado feito para transformar vários países numa união, neste caso europeia.
A nossa revolução foi anárquica e conduzida por gente completamente irrealista. O 25 de Novembro, poderia ter corrigido alguma coisa, mas infelizmente, confundiu a democracia com uma república das bananas, isto é, criou partidos (donos do país) em organizações repletas de gente oportunista, impreparada, e muito pouco democrata!
O país que temos, é tudo menos um país com viabilidade política, económica e social, sobressaindo nele, um Estado demolidor, gastador e totalmente senhorial.
Para começar, reduza-se este monstro ao mínimo e incentive-se o aparecimento de uma sociedade civil ambiciosa, competente e séria. Explique-se ao povo eleitor, aquilo que de errado lhe têm oferecido, estimulando-o a desconfiar da comunicação social, para barrar a influência nefasta que muito arrasta na sua forma de informar.
Há países, que progridem sem qualquer constituição. Uma constituição, por muito boa que seja, não pode estacionar, nem fazer regredir um qualquer país!