NOVOS CONCEITOS SOCIAIS
A nível internacional assistimos ao despontar dos países emergentes, baseados em longas jornadas de trabalho diário e mão-de-obra barata.
Aqui, os sindicatos criam agitação de rua e fazem greves contínuas! Pedem mais dinheiro, que não existe!
Como se isso não chegasse, o mundo concedeu à China condições ímpares de atuação no mercado mundial. Fronteiras abertas, concorrência desleal para com o comércio nacional e venda única de produtos "made in China", com retorno dos proventos à sua origem, sem valor acrescentado para os países hospitaleiros! Nem em mão de obra, sequer!
É aqui que cabe perguntar, porque não se aprofunda a União Europeia no sentido de dispensar idêntico tratamento aos países em grandes dificuldades? Portugal e Grécia! Tudo dentro do espaço europeu e dentro da economia da comunidade? A União Europeia tem de dar o passo seguinte, ou seja, supervisionar as trocas comerciais da comunidade europeia. E começarmos a pensar em ajustar comportamentos sociais para uma nova economia sustentável. Também para novos conceitos de emprego, mais moldáveis a estas novas realidades que em breve surgirão no domínio do trabalho. Para tal, criar bancos de dados emprego/residência, em redor das grandes cidades, para saber onde trabalham as pessoas da mesma família. Estudar a possível deslocalização das grandes empresas públicas ou privadas, para os arredores da grande cidade e assim reduzir e coordenar os gastos em transportes públicos. Parece sensato reduzir o número de carros a entrar na cidade, levando o metro e comboio de superfície até aos trabalhadores. Importação de carros, acessórios e combustíveis, dão aos países pequenos grande saldo negativo na sua balança de pagamentos. O mesmo estudo serviria para saber quem utiliza o carro nas suas idas para o trabalho e como é possível a existência de grandes filas de trânsito a qualquer hora do dia. Também saber, como entram tantos profissionais tarde e a más horas no emprego. Como estamos a ver na atualidade, o equilíbrio das contas públicas é fundamental na vida dos países pequenos! Aparentes receitas públicas (portagens, impostos automóveis etc.) são ilusórias. Com outro estilo de vida aumentaria o nível de vida dos trabalhadores e os ganhos do próprio país.
São os países mais desenvolvidos que ficam a ganhar com estes hábitos ricos, os outros, os pequenos e pouco desenvolvidos, irão ficando, irremediavelmente, cada vez mais pobres!