Só pela bondade aprenderemos a fazer do poder um serviço, da autoridade uma proximidade e do ministério uma paixão pela missão de anunciar a alegria do evangelho. O evangelho é tudo o que temos e somos.
Na perspectiva do estado dos partidos, a vontade geral estatal passaria a ser construída no interior dos partidos políticos, ficando o órgão de representação, no caso o Legislativo, relegado a segundo plano.
O centro das decisões políticas deslocar-se-ia do seio do Parlamento para o interior dos Partidos Políticos.
Muitos políticos esquecem-se de que acima de tudo, estão investidos num ministério da bondade e num magistério da proximidade.
Sem mais estas nem aquelas, e sem nada terem demonstrado a não ser arrogância e incompetência, desatam a destruir tudo que os seus antecessores haviam feito com o dinheiro do povo!
Nos Evangelhos, os discípulos de Jesus aparecem como homens fortes, corajosos, trabalhadores, mas no seu íntimo sobressai uma grande ternura, que não é virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude e de compaixão. Não devemos ter medo da bondade. Só pela bondade aprenderemos a fazer do poder um serviço, da autoridade uma proximidade e do ministério uma paixão pela missão de anunciar a alegria do evangelho. O evangelho é tudo o que temos e somos.
Apresentação do Governador Vítor Constâncio do Boletim Económico - Março de 2002, em 30 de Abril de 2002
AJUSTAMENTO ECONÓMICO E CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL
A publicação deste Boletim Económico constitui uma oportunidade para realizar uma primeira apreciação do comportamento da economia portuguesa no ano passado usando os dados por enquanto disponíveis. Um primeiro balanço da evolução da economia permite-me identificar três grupos de problemas que defrontamos neste momento:
Uma desaceleração da atividade económica, que partilhamos com o resto da Europa, mas que tem fatores internos próprios;
Uma difícil situação orçamental que requer uma redução significativa do défice em pouco tempo;
Um défice estrutural de competitividade a que temos que fazer face com novas soluções que alterem o lado da oferta da economia, de forma a vencer os desafios que nos coloca o alargamento da União Europeia.
Um dia, o diabo acordou com um enorme terçolho - pela primeira vez, desde há muitos anos, uma bela jovem ia casar virgem.
Inquieto, despachou para a Terra o maior sedutor que pelo inferno ardia. D.Juan, com o seu fiel criado, com a missão urgente de seduzir a donzela, sem o que não conseguiria curar a mazela.
Começa assim a brilhante comédia que Ingmar Bergman filmou sobre a Suécia um tanto libertina dos anos setenta e a que deu o título em epígrafe.
E a história prossegue com D. Juan utilizando mil ardis, a que a casta jovem vai resistindo, cada vez menos.
Sentindo o perigo, os Céus enviam um sábio que convence D. Juan de que a noiva terá um belo dote, na condição de se manter casta até à noite de núpcias.
A história termina com o sedutor seduzido, a vencer o noivo no coração da jovem, a qual acaba por casar donzela, e o terçolho transforma-se em incómodo, permanente, no olho do Diabo.
-O sistema de apoio ao situacionismo cindia-se em três alas (facções), ditas cartistas:
- Os puros, que seguiam António Bernardo, no jornal A Lei.
- Os ultras, adeptos de José Bernardo, tendo como órgão O Estandarte.
- Os centristas, que começam a reunir-se em torno de Saldanha e de Rodrigo da Fonseca, enquanto se estrutura uma oposição dita nacional e progressista, que reúne gente moderada, como Joaquim António de Aguiar, e antigos radicais, como Leonel Tavares de Cabral, ficando Loulé com o centro.
Desde 1842 que a luta no nosso país, deixou de ser sobre princípios, e que os combates foram contra a delapidação, contra o roubo, contra a venalidade, contra a desmoralização, revestida de todas as suas formas. (Alexandre Herculano).
Não amo revoluções, nem as quero, nem creio nelas...Se alguma coisa a tal respeito apregoei, foi mais contra as insurreições, que a favor delas; foi mais gritar aos governantes, que se houvessem de colar no ofício por boas obras, do que aos governados, que os derrubassem (António Feliciano de Castilho).
Extinga-se o proletariado, está inaugurada a emancipação do trabalho, somos todos irmãos! (Custódio José Vieira)
Assunto: FW: Variação Dívida Pública (de 1850 aos nossos dias)
Dívida Pública
UMA realidade, que todos deveriam ter presente, quando ficam sem subsídios ou pagam altos impostos...mas principalmente quando votam
Répare :
- Vejam o que um partido fez ao Endividamento Português:
Recebeu de Salazar e Marcello Caetano 14% do PIB e passou-o para quase 60% do PIB !!!
Depois, durante a responsabilidade de Cavaco e de governos PSD/CDS , a dívida foi-se mantendo abaixo da fasquia aconselhada pelos economistas de 60%.
Quando nas eleições de 2011, o partido afastado deixou-nos uma dívida, acima dos 120% do PIB !!!! Os mercados deixaram de emprestar, e o país em bancarrota, chamou pela troika!
(Como se gasta tanto dinheiro em tão pouco tempo? PPP, SCUT, Magalhães, 13,6Milhões em viaturas, consentimento dos roubos no BPP e no BPN... e até um desvio de 383 milhões de euros para um off-shore de Gibraltar em nome do “mentiroso” ! Foi fartar vilanagem ! )
“É na área do comportamento que se trava a batalha mais importante do desenvolvimento. Sem as virtudes do civismo, o homem não é capaz de viver de bem consigo, de conviver respeitosamente com os outros e de se integrar na comunidade de trabalho. Por mais que preguem os paladinos da liberdade absoluta, sempre será preferível ver as crianças rodeadas de educadores, a vê-las mais tarde rodeadas de polícias. Um condenado à morte dizia no momento fatal: «Nunca tive ninguém que me dissesse, “ não faças isso!“.
Como prova de que não estamos no bom caminho, basta atentar no seguinte.
São várias as etapas da desresponsabilização, decorrendo a primeira do apregoado direito de cada pessoa fazer o que quiser. É, assim, normal as pessoas embriagarem-se, drogarem-se, prostituírem-se, etc, etc., e ninguém ter nada a ver com isso. Não há satisfação a dar à família, à comunidade, nem aos poderes constituídos.
Temos depois, como segunda etapa, o direito à comiseração geral.
Os que se embrenham em qualquer marginalidade, diz-se, têm direito à compreensão e à tolerância da colectividade. E os apóstolos desta compreensão insurgem-se contra aqueles que ousam censurar os marginais, mas não se abeiram deles a cuidar das suas «feridas», antes se perdem a proclamar que tais situações são fruto das desigualdades sociais, fazendo disso, bandeira nas suas disputas ideológicas, perante o silêncio de grande parte da comunidade.
Surge, a seguir, o direito à solidariedade.
Exige-se que o Estado e as instituições da área social cuidem destas pessoas. E pondo-se de lado o tratamento das causas, passa-se a tratar, quando muito e se é possível, dos efeitos. É que tratar das causas prende-se com os valores da dignidade humana e isso é coisa proibida nas sociedades onde se cultiva o direito de cada um fazer o que quiser.
Esta é a terceira etapa da desresponsabilização e porventura aquela que entroniza a marginalidade na vivência da comunidade. Acresce, por fim, imagine-se! a subtileza de os infelizes ainda terem direito ao apoio de muitos que se opõem àqueles que são pela sua responsabilização . Coitados, eles marginalizaram-se por culpa de todos os outros e não por culpa deles! E não ´e adequado complexar os infelizes!
Esta é a etapa da consolidação da desresponsabilização. E lá vamos assim a caminho da desresponsabilização geral.
Quem é que não reparou já na desresponsabilização de altos responsáveis da governação e administração do país?
Esses senhores fazem, nos seus postos de trabalho, o que querem, como querem, e nunca são responsabilizados. Não são demitidos, mas apenas deslocados para outros cargos. E se são governantes, aguarde-se por novas eleições para passarem a deputados. Quem é que os não vê nas bancadasda Assembleia da República?! “ -
Entretanto no começo do novo século, a “corrida às pensões e reformas" antecipadas disparou! As reformas, antes dos 65 anos (50 e...), já custam mais de 500 milhões de euros por ano!
A segurança Social está a pagar o suposto crescimento da crise no País. E o governo socialista no poder, quer tirar aos reformados aquilo que é deles, porque o conquistaram, pagando-as, com a ajuda das empresas onde trabalharam. Quem põe travão nesta conduta governativa desumana e sem vergonha? Haja pena das pessoas com pensões pequenas, mas na maioria das vezes, essas pessoas nunca descontaram para talo fim. É necessário corrigir esta injustiça social? Sim, é. Mas então, que seja o Estado a pagá-las, depois de conseguir fortalecer a economia nacional com os 150 mil novos empregos prometidos, e dessa forma criar mais riqueza no país. Também, depois de se emagrecer o “monstro” (ESTADO) que o governo protege e enaltece, como sendo a felicidade de qualquer sociedade! Sabemos que isso nunca irá acontecerá! Pois, não há interesse, vontade e capacidade para o fazer. Gasta-se sem "rei nem roque", aquilo que outros amealharam e já foi gasto. Gasta-se pedindo dinheiro aos outros países a juros elevados! Só resta saber quanto tempo falta para tudo isto chegar ao fim? Sim, por que nessa altura será o povo laborioso a suportar os sacrifícios! Os responsáveis por isso, estarão bem longe, empurrando as culpas para outros. As medidas anunciadas, têm por fim, unicamente, a conquista de votos nos actos eleitorais e disfarçar os dados estatísticos de um desemprego muito gravoso!!
Fala-se de uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da mãe dele. Depois de algum tempo, começou a ver que não se entendia com a sogra. Os temperamentos eram muito diferentes e Lin irritava-se com os hábitos e costumes da senhora, que criticava cada vez com mais insistência.
Os meses passavam e as coisas foram piorando, ao ponto da vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, era forçoso que a nora estivesse sempre ao serviço da sogra, obedecendo-lhe em tudo.
Não conseguindo suportar por mais tempo a ideia de viver com a sogra, Lin tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai. Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente. Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás cuidadosamente tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas, esmera-te e ajuda-a a resolver os seus problemas”.
Lin respondeu: “Obrigada, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. E regressou a casa, entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.
Durante várias semanas Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang. Para evitar suspeitas, controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.
Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e nunca se aborrecia. Durantes esses meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava agora amável e mais fácil de tratar. Ambas se tinham começado a tratar como mãe e filha.
Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe: “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher afável. Já gosto dela como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe tenho vindo a dar”.”
O Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas que te dei não são veneno mas simples vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo Amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.
Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”. Assim, tente criar empatia com os outros, compreender as suas atitudes, ser tolerante. Não espere resultados imediatos, seja paciente. Faça o seu melhor para cultivar a paz ao seu redor. Se isso é fácil? Não. Se resulta sempre bem com todas as pessoas? Claro que não mas, de uma forma ou de outra, colherá sempre benefícios. Mais não seja a consciência plena que se esforçou e deu o melhor de si próprio.