Uma tremenda maldição, assentou em cima dos países, ditos, do sul da Europa.A implosão da União Soviética, deixou um Portugal desapossado de um enorme império mas, sobrecarregado com milhares de pessoas e famílias, a quem chamaram de “retornados”, tudo igualzinho à fuga atual dos fugitivos da Síria.
A isto, muitos chamaram de “democratização” e, logo assistimos ao extremismo de uma população que, levianamente, tomou a nuvem por Juno! Cantaram loas ao 25 de Abril, enquanto Portugal, era amordaçado aos conceitos mais esquerdistas sonhados no mundo. Com milhares de retornados e uma onda de nacionalizações fora de moda, o país viu as suas ex-colónias invadidas por russos checos búlgaros, cubanos etc., etc.
Portugal , assentou arraiais numa crise sem fim à vista! Por cá foi o atraso em crescendo!A situação a que chegámos, confirma-o.
O mundo assistiu, entretanto, na senda da tal implosão soviética, ao aparecimento de dezenas de novos países e ao desaparecimento das economias coletivistas, da cortina de ferro
Em Portugal ficou, um partido comunista, amigo dos pobrezinhos, a espalhar greves e “esquerdismo” por tudo que havia de lugar!Ficaram também, sindicatos e sindicalistas, ferozes e esquerdistas, agitadores de profissão e, “claro”, amigos dos pobrezinhos”!
As dezenas de países libertados na Europa, vivem hoje em liberdade democrática. E, sem qualquer “bancarrota”, mas não nutrindo o povo, qualquer paixão, pelos "amigos dos pobrezinhos", diga-se “esquerdistas de todo o tipo”!Já são europeus de verdade e democratas também!
Assim, enquanto pela Europa mais a norte, com povos mais cultos e não extremistas, a democracia funciona e, de momento, até se vota na direita ou extrema-direita, no sul,os amigos dos pobrezinhos aprisionaram a votação, de preferência na esquerda e extrema-esquerda. São os casos nomeadamente, de Portugal, Grécia, Espanha e Itália. Nestes países, a democracia e economia, parecem não funcionar!
O caso mais flagrante surge na Grécia, com dívidas galopantes e eternas, logo seguida de Portugal.
No nosso país cuida-se por ter um centro político (arco do poder) com polo na
esquerda, amigo dos pobrezinhos (PS), e outro à direita onde os extremistas pintaram as cores do fascismo! Quando querem ofendê-los, chamam-lhes de (direita).
Parece haver um crime, se existir uma “Direita” ou uma Extrema-direita tal como existem e são votadas por toda a Europa. Só desta maneira teremos uma democracia!
Temos assim um país enviesado, atrasado e condenado a uma maioria de gente pobre, pois, os “amigos dos pobrezinhos”, não passam de fantasmas e na prática quase não existe qualquer diferença entre o centro direita PSD e o centro esquerda PS!
Tal diferença, quando existe, será sempre na qualidade dos políticos eleitos, pela sua competência, cultura cívica e entrega. De resto, são eleitos pelo povo e por escrutínio secreto! Se alguma coisa está errada a responsabilidade é dos votantes que votaram sem o devido conhecimento dos políticos propostos!!
Porém, tais predicados só poderão ser captados pela maioria dos votantes, com a ajuda da comunicação social, se esta quiser prestar tal serviço ao país, com isenção e veracidade
Os media escrutinam, ou devem escrutinar, os diversos poderes da sociedade. Isto é, denunciam o que poderá estar mal no exercício do poder da parte das instituições e de pessoas que detêm esses mecanismos. Como se tem dito, existem vários tipos e níveis de poder, não apenas os três poderes do Estado, mas toda a atividade que administra uma parte da vida dos cidadãos e da comunidade. Um poder de que agora se fala muito, por exemplo, é o poder desportivo, em particular na modalidade de futebol, como se pode constatar do já conhecido processo do “Apito Dourado”. Poderíamo-nos também referir aos poderes dos partidos, económico, sindical, patronal, educacional, religioso, militar, etc. – e até ao próprio poder mediático, também ele a merecer, cada vez mais, o escrutínio dos cidadãos
Ao se aproximar o fim desta campanha política, em que percorri todo o nosso território, trago gravada em meu espírito a exata visão de nossas imensas possibilidades e a nítida compreensão da gravidade de nossos problemas.
Estou convencido de que na nossa geração se definirá o destino de Portugal: — seremos uma grande e rica Nação, se soubermos trabalhar intensamente e nos organizarmos para construir o nosso futuro; seremos uma grande e pobre comunidade, superpovoada e infeliz, se nos dedicarmos ao abandono no presente, e à ostentação e às disputas internas dos partidos políticos.
Portugal é ainda uma terra de oportunidades. Continuará, entretanto, retardado e sofredor, se não quisermos lutar com a energia de construtores de um novo mundo e de uma nação reformada e convencida de que uma diretriz geral, nos fará encontrar o caminho que devemos percorrer nos próximos anos, para acelerar o nosso desenvolvimento económico e social. Com ele encontraremos o otimismo sadio e a decidida vontade de criar e realizar, que empolga os homens de boa-fé, deste histórico Portugal. Amadureceremos, assim, o espírito dos mais esclarecidos estudiosos da nossa realidade e das tendências para a evolução necessária ao êxito. Espera-se que em torno delas possamos reunir o melhor da nossa capacidade de trabalho, para darmos a Portugal, nos próximos anos, um novo impulso na senda do progresso e da felicidade para todos os portugueses.
Se os partidos não são capazes nem de basear os seus mecanismos de poder interno no cumprimento da lei, nem de torná-los verdadeiramente pluralistas, não há razão para acreditarmos que, uma vez no governo, serão capazes de o fazer no Estado.
Sabe-se também que, desde o início deste século, Portugal é um dos países da Europa Ocidental cujos cidadãos se sentem mais insatisfeitos com o funcionamento do seu regime democrático.
As avaliações, recolhidas em inquéritos, são muito mais negativas relativamente à justiça e ao Estado de Direito o que parece constituir, para os cidadãos, um dos pontos mais críticos do funcionamento da democracia em Portugal. Maiorias muito expressivas (mais de dois em cada três eleitores) consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da justiça, e a maioria sente-se desincentivada de recorrer aos tribunais para defender os seus direitos. Em contraste, a independência do poder judicial em relação ao poder politico não é tomada como certa por uma maioria dos eleitores.
O outro domínio que suscita uma muito má avaliação dos portugueses diz respeito à “responsividade” do sistema politica, ou seja, a de saber até que ponto a classe politica em geral e os governantes em particular atendem às expectativas, preferências e exigências dos cidadãos. Mais de dois em cada três eleitores partilham a perceção de não terem qualquer influência nas decisões políticas, de que os políticos se preocupam exclusivamente com interesses pessoais, de que a sua opinião não é tomada em conta nas opções dos governantes e de que não há sintonia entre aquilo que consideram ser prioritário para o país e aquilo a que os governos dão prioridade.
A maior parte dos inquiridos vê o governo como estando condicionado por fatores externos (situação económica internacional, poderes económicos e prioridades de outros governos) em relação aos quais a responsabilização politica democrática é impotente.
Quais destas diferentes dimensões de avaliação da qualidade do sistema democrático em Portugal estão mais relacionadas com a satisfação geral dos cidadãos com o sistema? A análise dos dados revela que as dimensões diretamente ligadas ao exercício das liberdades cívicas e políticas e ao processo eleitoral não ajudam a explicar o (baixo) grau de satisfação genérico dos portugueses com a democracia. Isto inclui não apenas as dimensões avaliadas mais positivamente pelos indivíduos (“liberdades” e “responsabilização politica”) mas também uma dimensão avaliada negativamente, a ligada à representação proporcionada pelo sistema eleitoral.
Pelo contrário, a dimensão mais relacionada com a (in) satisfação geral com o funcionamento da democracia parece ser a (baixa) “responsividade” (apercebida) da classe politica. Prevalece claramente a ideia de que os eleitos não atendem às expectativas e interesses dos eleitores, e é essa ideia que mais está relacionada com a perceção de uma baixa qualidade geral do regime. Os “Movimentos de Cidadãos Independentes”, em nada melhoraram o regime, antes pelo contrário!
Este tema é importante para percebermos o modo errado como os portugueses, normalmente, votam! Também para percebermos como depois de errarem, se prestam sem cerimónia, a destruir quem está no poder para criarem um novo herói de vida curta!
Sobre as qualidades basta consultar um qualquer “guia de viagem”. Quanto aos defeitos fia mais fino.
Dos maiores e mais visíveis, aos mais pequenos e insignificantes, mas que não deixam de ser incomodativos, temos de tudo, graças a Deus.
E não há medicação que chegue para dez milhões de casos psiquiátricos.
1 Tanto somos os maiores do mundo, como logo a seguir, a maior escória do planeta.
2-Os portugueses orgulham-se de terem dado novos mundos ao mundo durante a era dos descobrimentos. No entanto, tarda em atingir-se a noção revolucionária de que coisas como urinar na rua, cuspir para o chão ou adubar o passeio com dejetos canídeos são profundamente desagradáveis.
3- Somos um povo corrupto e afetuoso, que não enjeitamos. Uma só oportunidade basta, para votar em alguém useiro e vezeiro desse crime. E por força da afetividade, logo afirmamos, que ele é corrupto mas “faz obra”.
4-Portugal faz parte da União Europeia desde 1986. Depois de duas décadas de subsídios dos estados ricos da Europa, estávamos no fundo de todas as tabelas estatísticas Hoje, corremos sérios riscos de ser ainda ultrapassados, em breve, por todos os estados do leste europeu, recém-chegados. Se a União Europeia fosse uma escola, já tínhamos chumbado, depois de já termos sido “bons alunos” .
5-O astrolábio náutico foi inventado pelos portugueses. O povo português é capaz do melhor e do pior.
6- Passam a vida a “fazer heróis e destruir heróis. Sem dó nem piedade
7- Oscar Wilde disse que a única coisa pior do que ser falado é não ser falado. Os nossos media, ouvem “cão e gato”, menos os membros do Governo.
8-Qualquer referência a Portugal feita pela comunicação social de um outro país, sobretudo se for um país mais rico do que Portugal, é passível de ser noticiada Mas as referências aa nosso Governo por parte da nossa comunicação social, são sempre a” deitar abaixo”.
9- Por muitos “heróis” que este povo invente, jamais deixará de pensar num “D. Sebastião”. Que nunca virá!
PS; Anda no ar outro herói, feito pelos média! Coitado, se a chuva não parar, nem chegará a ser empossado.
E SE ISTO ACONTECER DE FORMA SISTEMÁTICA, PODE INFLUENCIAR A OPINIÃO PÚBLICA E O SENTIDO DO VOTO
UMA FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 4 a 9 de Fevereiro de 2010. Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,5%; A.M. do Porto - 14,4%; Centro - 29,8%; A.M. de Lisboa - 25,6%; Sul - 9,7%), num total de 1025 entrevistas validadas. Foram efectuadas 1236 tentativas de entrevistas e, destas, 211 (17,1%) não aceitaram colaborar neste estudo. Foram validadas 1025 entrevistas, correspondendo a 82,9% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo (feminino - 51,2%; masculino - 48,8%) e, no que concerne à faixa etária (dos 18 aos 30 anos - 19,7%; dos 31 aos 59 - 51,4%; com 60 anos ou mais - 28,9%). O erro máximo da amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Nunca será de mais insistir na pergunta: Que país é este? Onde nos últimos vinte anos foram atirados para a pré-reforma, compulsivamente, centenas de milhares de trabalhadores! Homens e mulheres, com grande experiência e detentores, aos cinquenta e poucos anos, de muita vitalidade.
Quem se importou com toda esta gente, simples e muito digna, com sonhos por concretizar?
Em nome de quê se tomou esta decisão? Com base em que segredos e combinações? Com que legalidade?
Os mesmos, que fizeram isto, defendem, agora, reformas aos 68 anos! Fizeram tudo isto, entre outras mais, em nome da produtividade, como já se disse mais atrás. Como é que hoje, ela (produtividade) está mais baixa do que nunca? Também o fizeram em nome da riqueza que era preciso criar para depois distribuir com justiça! Então, o actual primeiro-ministro não diz que o país está de tanga? Onde estão os responsáveis por toda esta situação?
Já sei, em Portugal a culpa morre sempre solteira!
“Cá pelos nossos lados a discussão das ideologias é recorrente. Vai, que não vai, salta para a ordem do dia. Quase sempre para apaziguar as angústias dos socialistas. Mas, agora, é mais sério. O PS vê as barbas do PCP a arder e trata de pôr as suas de molho. Só que a questão para os socialistas é mais complicada. Mário Soares, por ventura o mais “ousado” de todos em questões “ideológicas”, abriu o caminho mantendo cautelosamente o socialismo na gaveta. Guterres fez o resto. Deu no que todos sabemos. Apesar disso, Soares acaba de presentear-nos com mais uma das suas achegas ideológicas. Historicamente de fim de percurso e residual na essência (Expresso, 04.08). Os socialistas são filhos transviados de boas famílias ideológicas. Excelentes pensadores, invulgares humanistas. Mas as modernas gerações já não recordam sequer os nomes dos avós e não sabem onde pára a herança, que agora parece fazer-lhes falta. Venderam as jóias mas querem continuar a exibir os pergaminhos. Dizem-se socialistas com o mesmo despudor e falta de senso com que os renovadores se dizem comunistas. Nada de novo, porém. O socialismo que o “ideólogo” Soares meteu na gaveta era, já então, uma mera ficção. Eram os primórdios, de um pragmatismo oportunista e eleitoralista perfeitamente insultuosos. De fazer dar voltas na cova a todos os ícones socialistas. O PS passou a ser, como todos os seus congéneres, apenas, uma máquina de guerra no assalto ao poder. Para nada, afinal. A discussão ideológica mudou-se para restritos clubes de gente bem mais dados aos prazeres da discussão e da especulação do que aos destinos da governação, que sabem (hoje) não passar por aí. Perdido o poder, sem ideias, e fustigados por uma prática que quase os destruiu os socialistas andam, agora, à procura de referências e não as encontram. Não admira que andem atarantados. Viram o PCP desfazer-se. Saltaram para a oposição e ninguém tem saudades deles no governo. A sua verdadeira ideologia é a procura do caminho mais curto de regresso ao poder.
Mas para lá chegar precisam de publicitar uma qualquer banha da cobra. Lembraram-se agora, (alguns) da velha ideologia. Mas estão desacreditados de mais para serem levados a sério e falta-lhes a "lata" dos renovadores. Talvez por isso a grande maioria evite falar de socialismo e se limite a reclamar-se "“de esquerda"” O que tem, pelo menos, uma vantagem: demarcam-se por simples exclusão de partes. Não precisam de ideais ou ideologias.”
Neste trabalho de procurar saber para compreender, de modo a sacudir algum mau estar pelo incomodo das contradições em catadupa num mundo intoxicado de informação dúbia, mais não existe que uma grande abertura da minha parte.
Vamos, pois, continuar sempre sem nos afastarmos dos factos concretos e reais, para me convencer e aos leitores, de que este trabalho se limita a puras constatações.
Sei perfeitamente que grande parte do nosso povo, toma posições políticas não por ódio, mas por recalcamentos e animosidade. A vida para muitos não tem sido nada fácil e, os constantes sacrifícios provocam neles, revoltas interiores.
Depois, a “ Demagogia Política “ , nomeadamente dos homens de esquerda , viram-nos contra o poder , os empresários e todo aquele que zela pela ordem e respeito . No fundo contra quem manda.
Convencem as pessoas mais simples de que são eles (os da direita) os causadores do sofrimento alheio, porque não defendem os pobres. É isto que lhes é incutido.
As ideologias são, em meu entender, o que de mais fascinante podemos abraçar na nossa vida. Contudo, são também uma arma que nas mãos de gente oportunista e demagoga, de pouca formação moral, e que por tal se tornam extremamente perigosas.
Ninguém duvidará da honestidade e competência daquele que é considerado por muitos o melhor primeiro-ministro da nossa democracia, contudo ficou sempre por esclarecer quem eram as ditas forças. O autor acredita que elas existiram e tinham sobretudo uma acção bloqueadora.
As palavras ou expressões a que nos vamos referir têm uma acção muito mais complexa, pois funcionam em sentido muito lato, tanto podem bloquear como fazer fluir, dependendo tudo das circunstâncias.
Tal como as bruxas, nas quais poucas pessoas acreditam, também o “ sistema “ existe, embora, como elas, nada visível.Penso que ele assenta, sempre, num “ vanguardismo iluminado “, apoiado em exércitos numerosos de “tropas de choque “ para quem o escrúpulo tem enorme elasticidade e que estão permanentemente de mão estendida à espera de benesses. Naturalmente que neste momento estamos de novo a entrar em levitação.
O estado da nossa sociedade civil é realmente o problema crucial que hoje nos aflige, e que não tem nada a ver com as elites, essas sim, indispensáveis ao nosso desenvolvimento.
Nesta ficção, a preocupação reside nos meios de que elas (elites) deitam mão, acabando por se criar uma situação na sociedade civil extremamente pantanosa e, por isso mesmo, muito injusta para o normal cidadão.
Com o trabalho apresentado, aparece a pretensão de clamar, a quem detém o poder sobre estas coisas, para que comecem a corrigir a rota lentamente mas com firmeza enquanto é tempo.
Neste Portugal que orgulhosamente deu novos mundos ao mundo, hoje, só por receio, é que as pessoas mais esclarecidas não gritam alto e bom som, que na actual sociedade civil portuguesa HÀ MEDO. É ele que tolhe todo o grande sentido criativo do povo que fomos e, que necessariamente ainda seremos.