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O ENTARDECER

O ENTARDECER

AS NOSSAS PRIORIDADES

“Podemos definir o objectivo estratégico do Governo como sendo o de promover, realizar e influenciar numa sociedade as necessárias mudanças que permitam de uma forma consolidada e sustentada maximizar o nível e qualidade de vida dos cidadãos. Devemos ainda acrescentar que para alcançar este desafio o Governo deve procurar melhorar significativamente a qualificação, a cultura e a atitude dos cidadãos e criar um ambiente estimulante e de inovação em que estes, individual e colectivamente maior valor acrescentem em geral. Mas é também importante que numa situação como aquela em que o nosso país se encontra, com múltiplos desafios, o Governo defina quais são as três ou quatro prioridades estratégicas em que aposta, relativamente às quais não irá faltar e que são por todos os seus membros assumidas.

Neste contexto era importante que o Governo prestasse atenção prioritária aos seguintes projectos de mudança:

  1. Redefinir o papel do Estado e reestruturá-lo.
  2. Apostar na concorrência e abandonar os proteccionismos regulando adequadamente os mercados e afirmando a independência face aos vários lóbis e corporações.
  3. Reformar o sistema fiscal, moralizá-lo e não permitir a fraude e a evasão fiscal, seja na definição do âmbito do seu papel e actividade, seja na organização e forma de trabalhar.

O Estado precisa de uma verdadeira revolução e ruptura com o passado, seja na definição do âmbito do seu papel e actividade, seja na organização e forma de trabalhar.” (.)

                                                                               Expresso 27 Abril 2002

FALTA MAIS E MELHOR DEMOCRACIA

 

“ É necessária vontade de agir, de maneira a cultivar a democracia, fazer progredir o desenvolvimento e expandir as liberdades humanas, em todo o mundo – eis a conclusão do Relatório do Desenvolvimento Humano 2002, encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Depois de analisar a evolução do índice de desenvolvimento dos 173 países considerados, o relatório denuncia os males dos regimes não democráticos e defende uma maior participação cívica. Portugal ocupa o 28º lugar do ranking (estava em 27º em 1999), liderado pela Noruega.           

(...) Excesso de poder das forças armadas, da polícia e dos serviços secretos, falta de confiança nos partidos políticos foram alguns dos males detectados, na base do actual estado do mundo.

As soluções passam por uma maior participação civil, acompanhada por políticas de educação eficientes, e pela criação de instituições justas e responsáveis, que protejam os direitos humanos e as liberdades básicas “.            

 

Visão 25 Julho 2002

 

OS MAIORES ERROS

 

DA NOSSA POLÍTICA ECONÓMICA

AS DECISÕES QUE TRAMARAM A NOSSA VIDA, ATÉ 2007.

Escolher os maiores erros em economia e decisões que afetaram as empresas, não é tarefa fácil! Segundo um estudo do Expresso – 14-04-2007 – foram 15 os erros eleitos:

1 – Oportunidade perdida de consolidação das contas públicas na segunda metade da década de 90 (com a economia a crescer mais de 3% ao ano e a descida das taxas de juros).

2 – O travão imposto à economia mais recentemente (agravamento dos impostos, e os cortes no investimento).

3 – Seguem-se Investimentos na OTA e na Alta velocidade – estádios 2004 – Metro do Terreiro do Paço – Sistema Retributivo da Função Pública (Cavaco em 90) – Admissão em Massa de Funcionários Públicos (a partir de 95 por Guterres) – A fixação da Taxa de Conversão euro em 2001) – Ponte Vasco da Gama (mau negócio para o Estado) – Acordo com a Luso Ponte (lesivo dos interesses do Estado) – Interferência no livre funcionamento dos mercados (veto de Sousa Franco) – Gestão Pública deficiente na GALP E EDP – Derrapagens nas obras Terreiro do Paço com uma duração de mais de dez anos.

A maioria das decisões erradas devem ser atribuídas aos governos do PS, nomeadamente, aos governos de Sócrates até atingir o PÂNTANO. Quanto à decisão de Cavaco ao fixar um novo sistema retributivo da FP, Tornando os aumentos automáticos ((entre 3% e 4%) visava atrair técnicos e licenciados que não eram atraídos pelos baixos vencimentos da FP. A estratégia seria de aumentar os funcionários e proceder à redução gradual do seu número. Todavia com a mudança de governo, Guterres meteu mais 115 mil funcionários aumentando de forma acentuada a DESPESA PÚBLICA. Como consequência tivemos primeiro défice orçamental excessivo que até hoje foi sempre crescendo. Cavaco havia-lhe chamado de MONSTRO.

É esta situação que os portugueses vão penalizar o PSD nas próximas eleições, por culpas que não são suas. De seguida, apontaremos os erros dos Governos de José Sócrates para avivarmos a memória a SEGURO.   

OS AGITADORES DE SERVIÇO

NÃO PODE HAVER PERDÃO

Nos países do sul da Europa, vivem-se tempos de grande sofrimento e angústia. Ainda há pouco tempo atrás, os seus habitantes, confrontados com sacrifícios menores, indignavam-se e saíam à rua em protesto! A onda era de ganhos fáceis e consumo ao desbarato.

As pessoas teriam invocado direitos adquiridos, promessas eleitorais e coisas do género. Hoje, preparam-se para perder dois dos catorze meses de salário anual; salários da função pública e todas as pensões reduzidos, desemprego etc.; idade de reforma aumentada; subida de todos os impostos; extinção de entidades públicas e várias empresas públicas privatizadas. De forma menos planeada, o caos em que caiu a situação financeira destes países, com as taxas de juro a subirem e com o crédito cortado, farão fechar muitas empresas, destruirão muitos postos de trabalho, obrigarão à falência de bancos e reduzirão a pó muitos depósitos bancários, porão muita gente na miséria.

As Bolsas de Valores não param de descer. Podem protestar o que quiserem na certeza de que, quanto mais protestarem, pior. Os agitadores de serviço assumem postura de “gente grande” nas televisões e jornais!

 

O inacreditável é que tudo isto poderia ter sido evitado, com um pouco de responsabilidade e de bom senso. Tem responsáveis, sim, aos olhos de toda a gente, por mais que a autoestima os reconforte.

E não venham dizer que a culpa é dos credores, das agências de rating ou da senhora Merkel. Para males destes, não pode haver perdão. No caso de Portugal há um silêncio ensurdecedor e castigo para quem tenta evitar o desastre total. É tudo tão estranho, que mais parece haver medo de falar claro e enfrentar os culpados!

 

 

PORTUGAL E AS AUTOESTRADAS

 

Portugal, todos os estudos e comparações o demonstram, tem uma das maiores redes de autoestradas da União Europeia a nível de quilómetros por habitante e por área! Tudo isto será mais expressivo em 2010 (!), quando estiver concluído o novo pacote de concessões rodoviárias já aprovado. Com este plano em curso, de novas concessões, a rede irá crescer cerca de 50%, o correspondente a mais 1400 quilómetros de vias com perfil de autoestradas. Este inexplicável empreendimento num país altamente endividado, dizem-nos que vai cessar em breve, pois, o número de automóveis por habitante em Portugal, em breve, atingirá a média da UE.

O Governo defende este investimento com as vantagens do investimento público e o seu impacto na economia! Qual impacto? Criação de dívida no exterior? Na despesa do Estado? Em que tipo de economia assegura vantagens? Na indústria automóvel estrangeira? Na importação de crude no estrangeiro? Na economia nacional que não cria riqueza? E onde vamos arranjar dinheiro para apostarmos na economia de bens transacionáveis? De bens que ajudem a equilibrar a nossa balança de pagamentos!

Olhando para os países da OCDE Portugal foi o segundo país que desde 1990 até 2006 registou a maior expansão na rede. Comparados os dados da expansão da rede com a capacidade económica, Portugal é o segundo país com mais quilómetros (8,3 Km) por mil milhões de dólares de PIB, apenas ultrapassado pelo Canadá!

Com estes dados poder-se-ia concluir que Portugal tem uma grande rede viária, mas a verdade é precisamente o contrário. 

 

 

FALAR DE CÁTEDRA

 

16 De Setembro de 2010

Sócrates critica "alarmismo" com dívida pública

 

O primeiro-ministro classificou esta quinta-feira, em Bruxelas, de "alarmistas" as notícias que dão conta de um descontrolo da dívida pública tendo assegurado que o Governo irá atingir os objetivos orçamentais definidos.

"Este ano vamos atingir os objectivos orçamentais" e "trata-se de puro alarmismo pretender que os resultados e a realidade" são diferentes, declarou José Sócrates, citado pela agência Lusa, no final de uma reunião dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia.   

O chefe do Governo explicou que neste momento "a receita é maior" do que se esperava e a despesa "também está em linha com o que estava orçamentado".

 

RECEITA MAIOR = subida dos impostos

Despesas = mantêm-se

 

ESTA FIGURINHA ATÉ SE ENGANA A ELE PRÓPRIO. VIVE NUM PAÍS DIFERENTE DO NOSSO. COMO PODIA ESTAR TÃO DISTANTE DA REALIDADE?

 

 

 

O CONSUMO SUPERA AS IDOLOGIAS

 

Precisamos consumir muito e o tempo que temos é reservado para "criarmos" e mantermos mecanismos que nos assegurem de que conquistaremos os nossos anseios. O chamado vil metal tem o seu papel fundamental nesse novelo de lã que é o que somos concubinados com o que "precisamos ser". No meio de tantas descobertas, feitos extraordinários, gigantescas conquistas, inventos da antiguidade e todos os outros promovidos por canais pagos, existem pessoas que acreditam ou porque não dizer, não acreditam que há mais invenções ou descobertas loucas a serem engendradas na nossa atualidade. No primeiro dia de aula das pós graduações, cogitamos essa (s) possibilidade (s) e não indo muito longe discutimos o quão necessário era o uso de um aparelho celular há 30 anos.

Qual a próxima grande invenção? Outro ponto inegavelmente predominante na evolução humana são as constantes mutações dos valores, sejam eles quais forem.

"As atuais agitações em países do Oriente fizeram-me pensar que a filosofia foi substituída pela religião, a religião pelas ideologias, e as ideologias, atualmente pelo consumo".

A MÁQUINA DA VERDADE

 

A proposta que se deixa, é que meditem nesta frase, que parece ser mais do que isso, é uma mensagem a ser entendida, vinda de quem mais não pode dizer.

Vamos continuar a reunir bocadinhos da realidade que, mesmo muito dispersa, tanto nos pode ajudar a gizar, mesmo que fantasiosamente, uma explicação lógica para tantas coisas que nos parecem estranhas.

 

“ Sociedades secretas “

 

“ (.....) Uma sociedade aberta é, por definição, uma sociedade transparente.

Não obviamente, como às vezes se confunde, do ponto de vista da privacidade dos indivíduos, mas na perspetival de que todas as relações e contratos assumidos devem ser públicos. É, além disso, uma sociedade na qual os valores, sejam eles os da liberdade e fraternidade ou os do catolicismo não estão e nem podem estar ameaçados, precisamente porque é uma sociedade aberta, onde se respeitam as convicções individuais, que não prejudiquem o conjunto.

Desse ponto de vista, a confidencialidade da maçonaria ou do «Opus Dei» é claramente contraditória com a própria sociedade. Enfim, fará tão pouco sentido como um partido clandestino. E se é que as leis impedem, pelo menos em Portugal, a atividade partidária de, por exemplo, militares e magistrados, por que razões não podem controlar, ou verificar, a sua filiação em organizações não partidárias, mas com sérias influências na esfera social e política?

Claro que tudo isto é mais complicado do que parece na simples exposição de princípios. Em Portugal sabe-se que muitos dos problemas políticos no interior dos partidos passam pela existência de solidariedades maçónicas ou do «Opus Dei». Mas também é certo que existem teias construídas nos sindicatos, nos antigos alunos de uma Universidade, nos clubes desportivos, nos ex-membros de organizações de juventude e, seguramente, de diversos modos mais ou menos incontroláveis.

Os próprios estados de sociedades abertas e democráticas não se sentem, aliás, suficientemente seguros para prescindirem, por exemplo, de organizações secretas, como os serviços de informação. Porque admitem a existência de ameaças, internas ou externas, cuja prevenção é necessária.  

Do mesmo modo, há quem entenda que determinados valores podem estar em perigo, podem ser postos em causa, razão pela qual vêem a necessidade de uma organização de «guardiães», um autêntico núcleo duro, secreto ou discreto, capaz de resistir e enfrentar os inimigos desses valores e, simultaneamente, disposto a ocupar os principais lugares da sociedade para os promover. (….) “.  

 

                     Expresso - Henrique Monteiro. “

BOICOTES NO SISTEMA

Insiste-se noutra transcrição definidora das chamadas «Teias» a propósito de uma ação pedida pelo Ex- Presidente da Câmara Municipal do Porto junto do Ministério Público por supostas obstruções de fornecimento de oito processos pedidos pelo Departamento de Investigação Criminal (DIAP).

 

“ Rui Rio queixa-se de boicote interno “

 

O Presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, vai pedir ao Ministério Público para investigar a eventual responsabilidade criminal de serviços da autarquia na retenção de oito processos pedidos pelo Departamento de Investigação e Acção Criminal (DIAP).

O requerimento judicial, relativo a dossiês polémicos, como o Plano de Pormenor das Antas e a construção no Parque da Cidade, entrou na Câmara a 18 de Junho e foi rapidamente despachado pelo director do departamento de urbanismo. No entanto, por aparente obstrução à justiça, boicote à actual gestão ou falha interna, os processos não chegaram ainda a sair da autarquia.

«É uma situação inadmissível que tem de ser investigada, para saber se há responsabilidade criminal ou uma enorme teia burocrática», disse Rui Rio ao Expresso.

O autarca, que contactou a Procuradoria – Geral da República quando, ontem, teve conhecimento do caso decidiu pedir ao DIAP para se deslocar à Câmara de forma a recolher directamente todo o material necessário à investigação “.

Expresso 31 Agosto 02

 

A ALDEIA DE PIÓDÃO

 

A aldeia de Piódão, situa-se numa encosta da Serra do Açor. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto, teto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintadas de azul. O aspeto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas, fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”. Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milhobatatafeijãovinha), à criação de gado (ovelhas e cabras) e em alguns casos à apicultura.

A flora é em grande parte constituída por castanheirosoliveiras, pinheirosurzes giestas.

A fauna compõe-se, sobretudo,de coelhoslebresjavalisraposasdoninhas,fuinhaságuiasaçorescorvosgaiosperdizes e pequenos roedores.

Atualmente, a desertificação das zonas do interior afeta praticamente todas as povoações desta freguesia. As populações mais jovens emigraram para o estrangeiro ou para as zonas litorais à procura de melhores condições de vida, regressam às suas origens, sobretudo, durante as épocas festivas para reviver o passado e se reencontrarem com os seus congéneres.

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Aldeia está classificada como Imóvel de Interesse Público

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