Todos estes objetos e documentos encontravam-se ……. Na residência dos arguidos …..
Em boa verdade assim é, pois as funções exercidas gratuitamente a favor da sociedade, com total entrega, fazem com que depois de 10 anos de autêntica entrega, fosse completamente impossível que em minha casa (servia de instalações da Juntarte ) não tivesse papéis (cópias e fotocópias) relativos à atividade da JUNTARTE e sua gestão, que eu assumi como presidente, de alma e coração. O problema é exatamente este, como provarei. Um responsável nos tempos que correm, tem e deve ter papéis (cópias e fotocópias) em sua casa de documentos dos quais assumiu gratuitamente a responsabilidade, para se defender de muitos “ataques” maldosos. Tem de ser assim também, para ser competente e estudar e acompanhar os problemas, constantemente. POIS BEM, MAS NÃO SÃO PAPEIS ORIGINAIS DO ARQUIVO DA Associação. São duplicados ou mais normalmente fotocópias muitas delas sem valor jurídico por não estarem, sequer, assinadas na sua plenitude.
Se forem a casa do queixoso, à dele ou de qualquer associado, também os encontram lá. Encontram-nos lá por que os documentos são distribuídos nas assembleias Gerais a todos os associados para poderem votar em consciência. Nunca recusámos a um associado a posse de uma fotocópia de qualquer documento que lhe interessasse. Nunca houve segredos com os documentos!
No meu caso particular de (presidente), por vezes, era questionado nas assembleias Gerais acerca de assuntos de anos anteriores ou de outras coisas que se dizia irem-se passar no futuro. Sempre que podia e entendia fazia uma limpeza nesses documentos que nada tinham a ver com o arquivo. Já referi que os documentos mais importantes nunca estiveram no arquivo, mas na posse indevida da Mesa da AG. Oito dias antes de uma assembleia Geral todos os livros e documentos estavam à disposição dos associados.
EM CONCLUSÃO
Depois de termos trabalhado, mais de dez anos, desde a fundação da ACQ em 1999, em prol da cultura na Freguesia de Queijas e dos valores sociais, onde pouco ou nada havia neste campo, somos confrontados, com uma denúncia carregada de muita maldade e mentira. Não faz qualquer sentido deixar uma obra reconhecida por muitas centenas de pessoas sensatas, um valioso património e mais de trinta mil euros no encerramento das Contas de 2009 para depois, em vez de palavras de reconhecido agradecimento, recebermos uma pérfida difamação,
As virtudes teologais aparecem profundamente entrelaçadas na vivência espiritual e na ação apostólica da nova beata portuguesa Maria Clara do Menino Jesus. Numa retrospetiva da sua vida, o Pe. Henrique Pinto Rema escreve que a Irmã Maria Clara do Menino Jesus surge “com virtudes humanas únicas, com uma Fé exemplar, com uma Esperança a toda a prova, sempre otimista e realista no meio das maiores contrariedades, a jogar firme e forte no futuro, e com uma Caridade que a enobrece junto de Deus e dos homens”.
A extinta freguesia de Queijas nunca esquecerá esta Irmã dos pobres, principalmente na assistência que prestou aos mais desfavorecidos desta terra na qual, através de uma estátua e da sua memória, a lembramos e lhe agradecemos a sua caridade que a enobreceu junto de Deus e dos homens.
“Senhor nosso Deus, que concedeste à Bem-aventurada Maria Clara do Menino Jesus a graça de viver sob o Teu olhar providencial, inteiramente dedicada ao cuidado dos mais necessitados, faz de mim, neste dia, uma oferenda permanente pela intenção deste dia, e conduz-me no caminho da fidelidade ao espírito das Bem-aventuranças, no exercício das Obras de Misericórdia corporais e espirituais, a exemplo da Bem-aventura maria Clara. Por Cristo Nosso Senhor.”
Apesar de reforma na previdência, socialistas teriam vantagem de seis pontos sobre o partido conservador, se a eleição ocorresse agora 17-07-2010)
- O governo socialista da Grécia manteve uma confortável vantagem sobre os adversários conservadores, apesar de uma impopularreforma providenciaria, mostrou uma pesquisa divulgada neste sábado.
Nas eleições de Fevereiro de 2015.
O Partido Pasok (SOCIALISTA) ficou em último! tudo foi diferente! A pesquisa, publicada na edição de sábado do jornal Axia, mostrou que os socialistas teriam 36 por cento dos votos contra 30 por cento do partido conservador, se a eleição ocorresse agora. Seguem-se, ambos com 17 deputados, o partido de extrema-direita Aurora Dourada e a nova formação centrista To Potami (O Rio). O Partido Comunista ficou com 17 lugares e por fim, ambos com 13 deputados, oPASOK e o ANEL.
Afinal, António Costa não é nem deixa de ser Syriza. A única certeza que tem é que o PS não quer ser equiparado aos socialistas do PASOK. “A única e verdadeira lição que tirou da Grécia é que o PS em Portugal não é nem será o PASOK”. Porquê? “Porque não estamos cá para seguir as políticas de austeridade que têm sido seguidas, mas sim para criar uma alternativa”, disse durante a abertura da Comissão Nacional do PS, que decorre este sábado em Setúbal.
O resultado das legislativas gregas teve efeito imediato sobre os mercados, com o euro a cair pontualmente ao seu nível mais baixo em mais de onze anos, face ao dólar. O primeiro ministro britânico David Cameron, comentou no Twitter que “as eleições gregas aumentam a incerteza económica na Europa”. O presidente francês François Hollande felicitou Tsipras pela vitória, sublinhando a vontade de manter a cooperação entre os dois países em prol do crescimento e estabilidade da zona euro.
Entre as quatro medidas que os juízes do Palácio Ratton tinham entre mãos, o corte nos complementos de pensão foi o único a merecer luz verde. A principal justificação para esta tomada de posição...O Governo mantém a intenção de cortar os complementos de pensão a todos os reformados de empresas públicas que tenham apresentado prejuízos nos últimos três anos. Na prática, trata-se de prolongar por mais um ano as reduções que este ano afetaram reformados nomeadamente do Metro e da Carris.
Se antigamente esta empresa, como tantas outras eram "autossuficientes", alguém saberá ou quererá explicar, como é que hoje são altamente deficitárias? Lembremos que havia menos população e o preço do bilhete, o mais pequeno, tinha o mesmo valor que uma carcaça (pão mais pequeno)! hoje um bilhete é do valor de um pequeno almoço, e a empresa é deficitária! ... Alguém está a gastar o dinheiro que não é dele! Em coisas que não interessam aos passageiros, que apenas querem transportes fiáveis, regulados e seguros!!!
Conhecem algum político ou empresários (ou uma espécie de qualquer coisa do género...) mostrem-lhes isto para os ensinar, ou não, com algumas ideias de como se constrói, como se cresce, como se consegue ter sucesso... Trabalhando, e, Arranjando trabalho, para que possa haver retorno!
É isto que o País precisa!
Houve evolução? Evidentemente, mas que evolução... deixa-nos a pensar! PARA QUE OS MAIS VELHOS RECORDEM (COM SAUDADE) E OS MAIS NOVOS VEJAM COMO SE VIVIA HÁ 60 ANOS!!!
Os estudos tradicionais consideravam o Egipto como o berço da escrita, porém, hoje está claro que a escrita suméria é anterior a esse tempo. Contudo, desconhece-se a origem da escrita egípcia. Se por um lado se diz que foi uma criação original, nascida da necessidade de resolver os problemas de uma completa organização social, outros dizem que deriva dos Sumérios. O sistema egípcio reproduz, quase totalmente, a língua falada, e reflecte realidades abstractas e concretas. Era formada por três tipos de signos: pictogramas (desenhos que representam coisas), fonogramas (desenhos que representam sons) e outros signos determinantes.
A maioria das vezes lia-se da esquerda para a direita, outras vezes uma linha da esquerda para a direita, e a seguinte da direita para a esquerda, a leitura estava indicada pela orientação das cabeças de homens e pássaros, porém às vezes a representação de um Deus trocava o sentido da leitura, o qual ficava muito complicado. Além dessa, existiram mais dois tipos de escrita: a hierática ou sacerdotal, estilizada e usada em papiros religiosos e oficiais e a demótica, também chamada escrita do povo. Podemos dizer que os egípcios foram os que introduziram no mundo clássico a forma material do livro, o uso do papiro em forma de rolo, o emprego da tinta e a utilização das ilustrações como complemento explicativo do texto.
Em seguida, aparece o nascimento do Alifato nas costas do oriente mediterrâneo (Síria, Fenícia e Palestina) que se divide em dois subgrupos: o fenício que derivou do alfabeto grego e dos demais; e o aramaico, dele derivando o hebreu e o árabe, tendo esta última, uma incidência decisiva na nossa história, já que ela transcreveu alguns textos dos livros do Antigo Testamento. A partir do século IX aparece o alfabeto grego com 24 letras incluindo as vogais. Porém, somente na época clássica, no chamado século de Péricles, quando se estende a produção e comércio de livros, generaliza-se a leitura individual. Graças as obras filosóficas e teatrais a leitura expande-se e acelera-se a produção e comércio de livros na Grécia, com notícia da existência de célebres bibliotecas públicas e privadas. No ano de 550 a C., o tirano Pisístrates construiu uma biblioteca pública e a célebre biblioteca de Aristóteles, nascido em 384 a C, foi transferida para a biblioteca de Alexandria após sua morte. Do livro romano, assimilando os frutos da civilização grega, pouco se tem a comentar, somente o tipo de escrita utilizada, denominada letra capital ou maiúscula, utilizada desde o século III a. C. Até ao século VI d.C. a sua decoração em forma de pequenos quadros com certas reminiscências da técnica iconográfica das pinturas murais de Pompeia. Em seguida, a história do livro mostra-nos os Códices, sua forma de utilização, seus elementos decorativos, e sua produção. O Códice do vocábulo latino-codex, significa "fragmentos de madeira", um conjunto de lâminas de qualquer material, unidos entre si por anéis ou tiras de couro e protegidas por uma capa, sendo que seis rolos eram iguais a um Códice.
Surgiu-se a partir desse período, o Códice Bizantino e a iluminação bizantina que abrange os séculos IV-V, declinando com o apogeu da iluminação ocidental, com cores mais ténues e foscas. A encadernação bizantina tendo como características principais capas cobertas com materiais de luxo, couro, seda e brocados, chegando até ao uso de metais preciosos. Com a queda do Império Romano, a produção de livros teve uma lenta evolução, culminando com as invasões bárbaras, no século V, desaparecendo a aristocracia culta e dedicada aos estudos, em consequência, há um grande empobrecimento e uma grande ruralização, aumentando o analfabetismo e surgindo o monaquismo, com o objectivo de fomentar a austeridade cristã através dos ideais ascéticos e da vida eremita, sendo marcada pela ordem beneditina, criada por Benito de Nursia, no século V, no Mosteiro de Montecasino. Os temas eram religiosos. Todos os mosteiros tinham um exemplar da Bíblia, geralmente em grande formato e às vezes ricamente decoradas. Comentários bíblicos, os salmos e evangelhos, obras dos padres da igreja (São Agostinho, São Gregório e São Isidoro) e algum texto clássico que os monges utilizavam para praticar a língua latina. Com a invasão muçulmana no ano de 711, a Espanha e toda a Europa provoca a convivência de três culturas livreiras: dos reinos cristãos ou Mozárabe, islâmica e a hebraica, que se estende até ao século XII. Neste período, as ilustrações são ricas, pois pretendiam dar um ensino visual, já que as pessoas não sabiam ler e também porque eram personagens importantes, os desenhos são toscos, puramente românicos, sem perspectivas, porém são brilhantes e coloridos.
Podemos acreditar nisto? Seria disto que os Gregos estavam à espera?
“Estamos vivendo uma época nunca antes vista ou imaginada pelo homem. Estamos a meio de uma fabulosa Transformação Cósmica. Muito se fala sobre a Nova Era ou New Age?, mas pouco se sabe sobre o seu verdadeiro significado. A Nova Era é a etapa de um novo Ciclo Universal e eterno. Esse novo ciclo está começando, e as suas transformações já se fazem presentes. Um ciclo que se intensificará cada vez mais, chegando ao seu ápice no ano de 2012. Esse grande ciclo é baseado no Zodíaco de Dendera, no Egito, que marca o final da grande passagem da Era de Peixes, que se iniciou em 168 a.C. e terminou em 1992.
Agora estamos entrando na grande Era do Aquário, colocando-nos dentro de um novo processo de preparação. O Ano de 2012 dará início definitivo a esta Nova Era, a Era de Ouro para a humanidade. Não veremos o apocalipse, tão pouco o fim do mundo, veremos sim um novo tempo de exuberância, abundância e prosperidade. Uma mudança vibracional e espiritual extraordinária está para vir, e devemos preparar-nos. Os sinais estão cada vez mais presentes, e os chamados (eleitos) cada vez mais latentes, para que nos tornemos conscientes e preparados a viver nessa Nova Terra.”
No tratado de Aristóteles sobre metafísica, percebe-se certa ambiguidade quanto à delimitação do objecto da disciplina. Em certos trechos, ele afirma que o propósito da disciplina é investigar as causas primeiras de todas as coisas, em especial, de Deus como primeiro motor do universo. Nesse aspecto, a filosofia primeira ou metafísica seria uma das disciplinas compartimentalizadas - como a biologia, a psicologia e a física – com um campo de investigação próprio e objetos específicos. No entanto, em outros momentos, Aristóteles diz que a metafísica é a ciência do "ser enquanto ser", em outras palavras, seria a ciência que investiga a realidade em seus traços mais abrangentes e universais. Nessa concepção, a disciplina deixa de ser uma disciplina compartimentalizada, e passa a ser considerada como uma forma de investigação extremamente geral, cujo principal intuito é investigar os objetos em sua condição simples e fundamental de entidade. Segundo Aristóteles, uma das principais funções da filosofia primeira seria a de identificar as categorias a que as coisas pertencem e estabelecer as relações entre essas categorias. Por categorias, ele se referia a conceitos generalíssimos, tais como os de substância, unidade, identidade, etc. Acima das categorias, não é mais possível classificar uma entidade.
Essa dupla compreensão do que seria o objetivo da metafísica manteve-se durante a Idade Média. Os filósofos e teólogos medievais também consideravam como "metafísicas" tanto as investigações sobre a natureza de Deus e de suas relações com o mundo, como as pesquisas sobre as características mais abrangentes da realidade.
Uma alteração significativa ocorreu na Idade Moderna por obra dos filósofos racionalistas. Temas que para a tradição aristotélica seriam próprios de outros campos de pesquisa, foram reunidos pelos racionalistas sob o termo "metafísica": entre as novas frentes de investigação metafísica estariam a discussão sobre as relações entre a mente e o corpo e sobre as origens e fundamentos da realidade física. No quadro geral esboçado pelos racionalistas, a investigação do ser enquanto ser constituiria a chamada metafísica geral. Mas, além dessa abordagem generalíssima das características dos entes, os racionalistas inauguraram subdivisões na disciplina conforme os seus novos interesses e problemas. Desse modo, no âmbito da chamada metafísica especial teríamos as seguintes subdivisões: a teologia racional, que trata do Ser divino e de suas relações com os demais seres; a cosmologia racional, que trata dos princípios fundamentais da constituição do cosmos (a natureza da matéria, do vácuo, etc.); e a psicologia racional, que trata da substância espiritual e de suas relações com a matéria.
O PARTIDO SOCIALISTA PARECE DESCONHECER AS " AS FARPAS" DE RAMALHO ORTIGÃO !
1872 2011
1872 Portugal e a Grécia 2011
!!! … 139 anos depois … !!!
Eça de Queirós escreveu em 1872
"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal"
O Monstro, está instalado entre nós vai para trinta ou mais anos. Nasceu, cresceu e engordou e foi-se deitando em cima dos portugueses, não os deixando quase respirar. Veio para ficar? Impostos e mais impostos!
Entretanto, o monstro parece não ter pai, pelo menos, ninguém assume a sua paternidade. Uma coisa é certa, ele apareceu depois do 25 de Abril, antes havia problemas mas eram de outro teor. Arriscamos algumas das paternidades lógicas:
-Os auto - proclamados “Anti – Fascistas”, por terem forçado uma revolução, descolonização a qualquer preço e, quando tiveram tudo na mão, perderam-lhe o controle. Ou entregaram tudo a Cuba e demais países soviéticos!
-Os capitães de Abril, por terem, de forma absolutamente desonesta, ignorado as hierarquias existentes para se lançarem nos braços de ideologias que não conheciam e que nos conduziriam a uma completa desgraça. Em nome dessas ideologias ignoraram a vontade da maioria do povo. Que nunca consultaram!
- Os radicais de esquerda, pela falta de respeito que demonstraram ter pela maioria do povo e pela democracia, utilizando métodos absolutamente censuráveis, por serem radicais e antidemocráticos. As nacionalizações que transformaram a nossa economia numa permanente fonte de prejuízos
- As corporações, pelo egoísmo desenfreado e castrador de uma mínima dignidade humana. São, os atuais donos deste país!
Depois, vêm muitos pais, sempre incógnitos, sempre movidos pela ambição e oportunismo, ao que sempre juntaram incompetência. Cabe ainda referir o sistema sindical, pago pelo povo e com donos apegados a ele com anos de domínio daquilo que não tem sido o interesse público, nem dos trabalhadores!
Por último, mas não menos responsáveis, os partidos políticos pelo modo como têm funcionado (em cartel) e pela selecção dos seus militantes e dos candidatos que nomeiam para servir o povo português. Será bom lembrar que eles legislam os seus próprios interesses e a sua própria autoridade! O País paga o esbanjamento e incompetência! A tudo isto não é nada estranha a corrupção e o Estado monstruoso que temos. Um monstro insaciável!
Quem tem tal poder, teria que ser muito digno e ter a servi-lo pessoas ainda mais dignas e de maiores créditos. Acima de tudo, deveriam ter muita isenção. E uma total entrega, DESPROVIDA DE INTERESSES PESSOAIS.
Sabbine olhando para o Nuno diz-lhe que lhe vai, agora, contar qual o motivo de se ter oferecido como médica para o Médio-Oriente. Disse ela, que ao completar o seu décimo quinto aniversário, viu desaparecer da Terra o seu pai. Ainda dominada pelo enorme desgosto, a sua mãe resolveu casar novamente. Nessa altura resolveu ir viver com o seu avô paterno. Ele, também, já vivia sozinho. Guardo dele as melhores recordações da minha infância. Voltámos, ambos, a ser felizes, e eu já mulher, continuei a ouvir pela noite dentro as suas histórias. A maioria delas, eram retiradas da bíblia. E eram também passadas neste lugar onde estamos, agora, a viver o nosso começo de vida conjugal. Desde o “O Jardim de Éden”, passando pela “Torre de Babel” até à “Arca de Noé”, etc. Mas, de entre tantas, a minha preferida ficou para sempre, “ O Sonho de Jacob em Betel”.
Contava ele que Jacob saiu de Bercheba e tomou o caminho de Haran. Ao cair da noite chegou a Luz, ou seja, Betel. Serviu-se de uma das pedras deste lugar como travesseiro e deitou-se. Então, teve um sonho: Viu uma escada apoiada na Terra, cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus. Por cima dessa escada estava o SENHOR, que lhe disse: «Eu sou o Senhor», o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaac. Esta terra onde te deitaste, dar-ta-ei, assim como à tua posteridade. A tua posteridade será tão numerosa como o pó da terra; estender-te-ás para o ocidente, para o oriente, para o norte e para o sul, e todas as famílias da Terra serão abençoadas em ti e na tua descendência. Estou contigo e proteger-te-ei para onde quer que vás e reconduzir-te-ei a esta terra, pois não te abandonarei antes de fazer o que te prometi. Despertando do sono, Jacob exclamou: «O SENHOR está realmente neste lugar e eu não sabia!» Atemorizado acrescentou: «Que fabuloso é este lugar»! Aqui é a “Casa de Deus”, aqui é a porta de céu.»
Sabbine, voltou-se para Nuno e disse-lhe: “quando acabei o meu curso de medicina, perdi o meu avô. Foi então que, resolvi conhecer a “Porta do Céu». A Babilónia. Este lugar onde estamos continua a ser a Babilónia. Não é Bebel, mas é a Montanha Sinjar. Como só tu e eu sabemos, aqui também há uma escada que chega ao céu. Essa escada é a nossa fé e a nossa vontade de ajudar para que apareça um mundo melhor.