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O ENTARDECER

O ENTARDECER

UMA-HISTÓRIA SUJA

 luzdequeijas

 

Com mais de dez anos, esta é a história entre mim e a Associação Cultural de Queijas. Empossado em Janeiro de 1998 como presidente da Junta de Freguesias de Queijas, rapidamente fui detectando os pontos mais frágeis da freguesia para os ir solucionando. Uma coisa era viver o dia-a-dia, a correr para o aeroporto, outra era ficar nesta terra e sentir as suas carências de toda a ordem. De um simples lugarejo, subiu comigo até freguesia e vila. Em 1998 era uma terra de gente sentada nos bancos do jardim (as sujas  pré-reformas) e de outros que procuravam nas vizinhanças, qualquer ocupação para tantas horas diárias de ócio que os consumiam de marasmo!

Por mim, além de Queijas, ia visitando as freguesias vizinhas levando apoio aos meus colegas e aprendendo com eles. Foi por lá, que conheci muitas pessoas de Queijas que todos os dias procuravam ocupação social e cultural, mas que a sua terra não lhes dava.

Captada esta gente para um processo comum, nasceu em Queijas o embrião de uma Associação Cultural. Sem “eira nem beira”, a Junta de Freguesia apertou-se mais um pouco e deu UM TELHADO A QUEM PRECISAVA DELE!

Depois, foi o crescer e organizar. As minhas funções davam-me prestígio e alguns recursos. Todos os dias entrava gente para o lote dos sócios. O mundo da democracia era-me familiar. Das assembleias, Estatutos, Relatórios e Contas, Planos de Actividade e Orçamentos sabia muito, e deste muito fui ensinando toda a gente. Também era membro da Assembleia Municipal de Oeiras onde recolhia apoios!

Enquanto presidente da Junta dei a minha alma a esta associação, mas nunca aceitei ser membro dos seus corpos gerentes. Não podia misturar as coisas! Crescemos muitíssimo e a nós se veio juntar o GRUPO DE TEATRO FERSUNA. O Concelho de Oeiras conhecia-nos bem e os outros concelhos circundantes também.

Chegado o final do mandato, saí com a Junt´Arte para a Igreja, em Janeiro de 2002. A vida partidária está repleta de má política! Lá, elegemos novos Corpos Sociais e eu fiquei como vice-presidente. O presidente da Mesa da Associação abandonou o cargo (João Paiva) e só regressou em meados de 2005, quando eu fui eleito presidente e a meu pedido. Entretanto havia-se ficado alguns anos sem corpos sociais eleitos, ao que eu pus cobro!

Na IGREJA, desenvolvemos um trabalho social de alto-relevo. Assistíamos dois lares dando lanche aos idosos, companhia e ocupação manual. O mesmo aconteceu com os deficientes da CASA BETÂNIA. Todos entravam nas exposições e nos acompanhavam nas muitas visitas culturais que fazíamos.

É disto que os tais queixosos (?) não sabem, nem podem falar. De resto, eles foram-se infiltrando na Junt´Arte sem nós darmos por tal. Todos os que vinham eram bem-vindos, esta associação por normas vinculativas dos próprios estatutos, proibia a existência de GRUPOS distintos no seio desta família. Tudo isso teria de ficar à porta. Eles tinham outras intenções!

Em dado momento, começaram a notar-se tentativas de desestabilização vindas de um pequeno núcleo. Hoje percebo que vinham de um GRUPO (João Paiva, Fernando Dias e mulher, dos Sardelas e mais tarde de Emília Moura e Fernando Marques). Hoje, percebo que não começaram mais cedo porque estávamos nas instalações da IGERJA e isso os inibia de actuar às claras! Trataram de convencer o padre a "correr connôsco"! As "benesses" acabariam!

 

ELES TINHAM OUTRAS INTENÇÕES, NADA ASSOCIATIVAS NEM CULTURAIS.

Apareceram as más relações e comportamentos pessoais venenosos, boatos e até demonstrações absurdas por se ter feito uma assembleia-geral para eleição de corpos sociais, durante os tempos mortos de uma viagem cultural e à frente de convidados, que nós queríamos captar para sócios!

Isto fazia-se na própria Assembleia Municipal, levando as assembleias-gerais aos clubes, bombeiros, escolas etc. Para esta gente maldosa tudo servia!

Fui obrigado a reagir e mandar repetir essas eleições que eu havia ganho no autocarro. A repetição foi um êxito, pois eu ganhei com uma margem nunca até aí atingida. Percebia-se que esta contestação vinha da Junta e do IOMAF e teria muito a ver com o facto de a minha formação política me dar uma noção de SOCIEDADE CÍVIL que eles não têm. Conheço a lei e sei que ela obriga a que as autarquias apoiem as associações, clubes e demais instituições civis, através do dinheiro dos impostos pagos pelo povo, mas também sei que essa mesma lei proíbe que tais autarquias se intrometam na vida interna destas prestimosas colectividades.

SÓ HÁ LIBERDADE E PROGRESSO ECONÓMICO E SOCIAL ONDE HOUVER UMA SOCIEDADE CIVIL FORTE, LIVRE E CONTROLADORA DA CLASSE POLÍTICA! EM PORTUGAL VIVE-SE DE MÃO ESTENDIDA! E EXATAMENTE AO CONTRÁRIO!

Portanto, não estou errado em acusar a defunta Junta de Freguesia de Queijas, hoje dominada pelo GRUPO IOMAF, de se intrometer, através da concessão, ou não,  de subsídios, para dominar todo o concelho de Oeiras. Por esta razão nunca pedi nem aceitei qualquer subsídio dessa Junta. Não era por acaso que o presidente da Câmara dominava NOVE DAS DEZ JUNTAS DO CONCELHO! Os seus presidentes eram funcionários camarários, logo, dependentes desse presidente da câmara!

Detectado isto, enviei um ofício a todos os sócios, chamando a sua atenção para esta realidade e pedindo-lhes que lutassem comigo, contra esta intromissão ilegal e abusiva. Vieram depois as “cartas anónimas” com acusações absurdas de desonestidades da minha parte. Reagi e demonstrei que todas as calúnias que o mesmo pequeno grupo (João Paiva, Sardelas, Dias e Fernando Marques) me queria fazer, eram falsas. Levei o Boletim Camarário a confirmar isso mesmo!

Demonstrei que tudo era falso (apresentando os processos que elaborei para me defender).

As pessoas vivem a vida de uma forma “amorfa”, têm medo de guerras, será isso, talvez, uma forma de se defenderem!

Pensei melhor e resolvi pedir para sair de presidente da associação. A minha colaboração e da minha mulher já tinha sido demasiado longo e rica de contributos para Queijas..

As atribuições para a abertura de actos eleitorais passam pela Mesa da Assembleia-Geral e, deste modo, pedi ao Fernando Dias, Presidente da Mesa,  para sair no final de Maio de 2009. Ele, já estava preparado para esta minha abordagem e disse-me: “Não pode ser! Os estatutos só permitem eleições no mês de DEZEMBRO, de dois em dois anos.”

Como conhecia bem toda a legislação quis ficar até DEZEMBRO DE 2009.

Tudo isto que relato, está escrito em atas da Assembleia-Geral!

ATENÇÃO ÀQUILO QUE FERNANDO DIAS FEZ 6 MESES DEPOIS!

NÃO RESISTIREI A CONTAR O RESTO DESTA HISTÓRIA, A SEU TEMPO.

Deste modo, vejam o que é hoje a "Junt ´arte", vejam na internet e compreendam que uma Associação Cultural vive de subsídios do Estado, logo, não pode ter outras atividades no seu arco de legalidades. Pode e deve ter um comportamente muito claro e de apego aos mais pobres! Tentem perceber se é isso que está a acontecer. Peçam relatórios e contas, relatórios de atividades, listas de sócios e alunos etc. Só desta maneira, com a verdade, Portugal pode engrandecer-se.

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