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O ENTARDECER

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PROMESSAS E UTOPIAS SOCIALISTAS

PROMESSAS E UTOPIAS SOCIALISTAS

É pura utopia legislar direitos sem curar de saber se tal tem viabilidade prática! Fazer uma constituição, toda ela de pendor socialista/marxista, crente no Estado, nos trabalhadores e ignorando empresários, sociedade civil, regras do mercado etc. nada adianta!

Hoje, os trabalhadores estão mais pobres, as empresas e Portugal também e existem menos centros de féria que há quarenta anos atrás. Muita gente foi ao estrangeiro com a criação de dívida pelo país, que caiu em bancarrota e atirou com centenas de milhares de trabalhadores para o desemprego e para a emigração!

Trinta e quatro anos depois da Revolução de Abril, são muitos os trabalhadores sem direito a férias e sem emprego! Porque os contratos precários ou os recibos verdes não as contemplam, porque o patrão não deixou, porque se aproveitam as férias para ter um segundo (ou terceiro) emprego que equilibre o orçamento caseiro, porque o subsídio de férias está há meses destinado a pagar dívidas, prestações, propinas ou material escolar, porque o salário, a reforma ou a pensão não cobre as despesas correntes. 

Quando nestas condições aparece um líder, antes das eleições, a prometer tudo e mais qualquer coisa, deveria dar para desconfiar. Mas não! O culpado é sempre o último a estar empossado e que apanhou com a bancarrota em cima, a tolher-lhe todos os desejos, que sente para ajudar o seu povo.

Dá muito jeito ter uma ‘Agenda para dez anos, que não passe de um montão de trivialidades: "valorizar os nossos recursos, as pessoas, o território e a nossa língua"; "modernizar o tecido empresarial, o Estado e a Administração Pública"; "investir no futuro, educação e na cultura"; "reforçar a coesão social".

Quem não acha isto tudo muito competente?

O problema é que nada disto chega para ser um programa político. Mais: “nada disto faz parte das tarefas políticas urgentes, as quais têm que ver com a austeridade, o défice, a dívida pública, o colapso do sistema bancário, o crescimento económico a curto prazo, os desequilíbrios do euro, o desemprego e o aumento constante de impostos

Nem tão pouco com os compromissos assinados na relação de Portugal com a Europa.

Tudo isto só serve para enganar o povo e voltar outra vez para o poder, agravando ainda mais o estado deste pobre país!

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