Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O ENTARDECER

O ENTARDECER

A SITUAÇÃO É GRAVE

 

 

Vivemos num mundo de perfeita desinformação, pior, de estímulo dos maus instintos e egocentrismos! A própria imprensa de referência não passa disto. Para não falarmos nas televisões, cujos conteúdos se aproximam às vezes, perigosamente, do jornalismo tabloide. Neste momento, já quase todos os médios entraram neste jogo absurdo.

Isto, logo num momento em que o país mais precisava do total apoio da comunicação social, para levar por diante uma verdadeira revolução nas mentalidades dominantes e destas à generalidade da nossa população.

O país debate-se com gravíssimos problemas, sendo talvez o maior de todos erguer um mundo empresarial que não temos e sem ele nunca teremos uma economia produtiva e competitiva à escala mundial. Quando falamos de um mundo empresarial, nele não estamos só a englobar os ditos empresários. Este complexo mundo de hoje comporta também os trabalhadores, a educação escolar, o mundo cultural e acima de tudo a educação moral e cívica.

Tal revolução nunca chegará a bom porto com a mentalidade dos atuais sindicatos, da atual e degenerada classe política e da frívola comunicação social que temos. Em todas estas variáveis existentes na economia e sociedade, será preciso inculcar a realidade da economia vigente no mundo de hoje, e fazer esquecer os tempos das lutas da classe operária de outros tempos. Temos uma elite de funcionários públicos nos transportes, na saúde, no ensino etc., sempre motivada para greves altamente prejudiciais, que esquece os desempregados, os que não têm salário e emprego garantido como eles, mos que são estes trabalhadores, com elevados impostos, que lhes asseguram tais privilégios!

Será preciso que todos compreendam que alguém tem de assegurar o financiamento da economia de bens transacionáveis que traz riqueza aos países e que, sem ela, surgirá a morte lenta para todos. Sem ela não haverá Estado Social sustentável. E para trás ficaram os dias em que se acreditava poder o Estado cumprir esta espinhosa e impossível missão.

Voltando à nossa economia (ao pouco que resta dela) que está sem financiamento garantido, restarão duas hipóteses:

  1. Financiamento bancário (cada vez mais difícil e caro)
  2. Financiamento próprio (dos seus acionistas)
  3. Financiamento Estatal (chegou ao fim e as dívidas sobram para pagar até ao final deste século)

No primeiro caso, será sempre preciso suportar juros altíssimos e empréstimos difíceis que tornam a competitividade dos produtos produzidos problemática, e no segundo caso, torna-se necessário criar confiança nos acionistas para correrem sérios riscos e não optarem pelos depósitos bancários do seu dinheiro, ainda seguros e apetecíveis! A terceira hipótese, financiamento estatal, tornou-se irreal.

Os empresários conhecem este grave problema, os economistas também, então quem o vai explicar a toda a restante sociedade envolvida nesta problemática altamente perigosa para todos nós? Mudar é preciso, e a começar pela abastada classe política que temos e se arrasta NAS PÉRFIDAS LUTAS DE GRUPOS.     

Mais sobre mim

foto do autor

Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub