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O ENTARDECER

O ENTARDECER

A CLASSE MAIS CASTIGADA

QUINTA-FEIRA, 15 DE FEVEREIRO DE 2018

O CONCEITO DE SERVIÇO PÚBLICO

 

Existem vários autores que procuraram dar uma definição do conceito de "Serviço Público". De forma geral, entende-se Serviço Público como aquele que a Administração Pública presta à comunidade porque reconhece-se como essencial para a sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. De entre os principais autores que exploram a natureza de Serviço Público destacam-se os conceitos:

Em Portugal são serviços públicos essenciais os seguintes:6

  • Serviço de fornecimento de água;
  • Serviço de fornecimento de energia elétrica;
  • Serviço de fornecimento de gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados;
  • Serviço de comunicações electrónicas;
  • Serviços postais;
  • Serviço de recolha e tratamento de águas residuais;
  • Serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos.
 
 
publicado por luzdequeijas às 12:57
 
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SEXTA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2015

MUDAR SÓ POR MUDAR.

 

Os cálculos sobre a Teoria do Caos são hoje utilizados para estudar os fenómenos meteorológicos, o crescimento das populações, as variações no mercado financeiro e os movimentos de placas tectónicas, etc. A Teoria do Caos levou ao conhecimento do chamado “efeito borboleta“, apresentado pelo matemático Edward Lorenz, em 1963.

Talvez cansadas da normalidade, as sociedades humanas parecem estar, ou estarão de facto, em permanente mudança! Tal mudança decorre em boa parte de um modo escondido, embora a parte restante, seja possível ser reconhecida por qualquer humano no seu dia-a-dia. Porque decorrem estas mudanças já será de explicação mais problemática. Todavia, a fome de mudança gira à volta de tudo aquilo que envolve o ser humano. Desde os modelos automóveis, às roupas, penteados, sem podermos esquecer as novas tecnologias, divórcios etc. Os fatores que originam esta loucura na mudança, a montante ou a jusante, do ato em si próprio, poderão ser vários e serão mesmo; desde a promoção do consumismo até ao horror que a normalidade produz na maioria do ser humano! Algumas das muitas formas da fuga à normalidade chegam mesmo ao ridículo, roçando muitas vezes o caricato! Será ainda de mencionar as muitas e aberrantes estravagâncias no uso dos mais variados objetos de consumo corrente!

Parece haver uma enorme vertigem de mudança e até de destruição de tudo que é normal e corrente. O sacudir valores sobejamente consagrados ataca toda a humanidade e em especial a classe política, Por outro lado o mundo em que vivemos, vai anualmente cumprindo as suas rotinas de milhares ou milhões de séculos. Que efeito provocará no mundo, esta febre atual de mudar só por mudar?

Aparentemente está-se a seguir no encalce do caos total no planeta Terra. Ou será que antes desse fim os humanos, para continuarem a mudar, tentarão a caminhada de regresso aos valores e à normalidade como virtude indispensável?

Sendo o periodo eleitoral, em democracia, um tempo praticamente sagrado pela responsabilidade de tal ato, com uma abrangência de mais quatro anos, será de estranhar que a Constituição Política não imponha normas para a atuação geral do país! Só impõe normas, aos candidatos com responsabilidades governativas anteriores!

Sabendo-se que, como por via sindical se podem criar climas de insubordinação eleitoral, em tudo adversas ao julgamento a fazer pelo o povo a quem deteve o poder, em situações tão críticas?, É de estranhar que só haja normas a pesarem em cima de quem foi governo! Quando a tendência geral é para carregar em tal governo o peso de medidas que são recebidas de trás! Estranha-se que, em estações televisivas, jornais, e outros atos públicos (greves) tudo seja permitido, com clara vantagem para quem quer ser poder, mesmo não assumindo responsabilidades que são ou serão da sua rtesponsabilidade partidárias!

Parece haver candidatos com imenso poder de antena, ou somente noticioso! , Sem falar no tempo de campanha de que já dispuseram, antes do ato eleitoral. Será isto democrático?

Não será o tempo eleitoral um tempo em que cada português, deveria cercear a sua atuação pública, não para exibicionismos públicos de mau gosto, mas para acrescentar de forma educada uma visão acrescida no bom sentido, àquela que foi protagonizada pele governação em julgamento? Sem exibicionismos, favores, ou atitudes de mau comportamento público? 

 

 
 
publicado por luzdequeijas às 14:25
 
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QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015

CENTRO DE DIA DE QUEIJAS

 

ANIVERSÁRIO DO CENTRO

É dia de parabéns

E também de alegria

Lembrando anos que tens

Brilha mais a luz do dia

 

 

Foram pedaços de vida

A quem deste a tua mão

Procuras sarar a ferida

Com Amor no coração

 

O Centro é o tesouro

Onde se guardam esperanças

Rugas bordadas a ouro

Em rostos de mil lembranças

 

A festa de aniversário

Vai repetir-se no tempo

Com data de calendário

Presente no pensamento

Queijas- 11 de Março de 1999

Poeta José Manuel Ricardo

Para este nosso poeta a saúde já faltava e a idade ia longa! Este poema foi dedicado ao Centro de Dia do qual ele e a sua mulher, eram, frequentadores habituais. Viria a falecer com a sua obra publicada.

 
 
publicado por luzdequeijas às 17:58
 
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SÁBADO, 1 DE AGOSTO DE 2015

ALMOÇO MUITO INDIGESTO

https://www.facebook.com/Juntarte/videos/459998374064929/?permPage=1

 

LEVOU A JUNTARTE À FALÊNCIA ....

 

 

 
 
publicado por luzdequeijas às 19:40
 
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TERÇA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2015

FUMO BRANCO E NEGRO

O drama foi tanto que o alívio sentido por ver viabilizado o Orçamento de Estado (OE) até parece inaugurar um tempo em que os amanhãs vão cantar. Como se sabe, não vai ser assim.

 

Por:Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

 

O acordo entre o Governo e o PSD traz fumo branco e negro. Fumo branco porque, na verdade, é preferível ter um OE do que não ter. É preferível ter um documento orientador para todos, particularmente para as empresas, do que não ter. E, sobretudo, é preferível poder utilizá-lo para levar alguma acalmia aos mercados financeiros do que manter esta situação de morte cada vez menos lenta.

Para a navegação à vista, ter o Orçamento é sempre melhor do que não ter. Mas o fumo negro também está lá, e esse forma uma nuvem teimosa sobre o País que há muito não nos larga. Com este OE, pagamos a factura de um outro, de 2009, vergonhosamente eleitoralista, que ignorou todos os dados objectivos da crise internacional e da nossa própria.

Foi totalmente subordinado ao desígnio da conquista de poder a qualquer custo. Com este OE, agrava-se o desemprego, e as famílias ficam mais pobres. É um documento que não leva esperança a ninguém e imputa uma espécie de responsabilidade colectiva no ataque à crise. Como se fosse possível esconder ou ignorar as responsabilidades objectivas de quem governa há cinco anos.

 
 
publicado por luzdequeijas às 15:21
 
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TERÇA-FEIRA, 30 DE JUNHO DE 2015

ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E PRIVADO

 

14 JULHO, 18:02•BRUXELAS•ZLR

(ANSA) - Em meio de uma discussão que opõe Itália e Alemanha sobre a necessidade ou não de ter mais flexibilidade nas normas europeias, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou nesta segunda-feira (14) que a questão mais urgente atualmente é devolver a zona do euro a um caminho de prosperidade.
Em pronunciamento na sede do Parlamento da União Europeia (UE) em Bruxelas, o banqueiro disse que nos últimos anos muito foi feito para restabelecer a estabilidade e a confiança no bloco, mas que nesse período o endividamento público e privado e o desemprego acabaram crescendo, enquanto o crescimento diminuiu.
"A moderada retomada em curso deve prosseguir, os progressos nas reformas e o saneamento [das contas] deverão empurrar a economia nos próximos dois anos", declarou Draghi. No entanto, o presidente do BCE salientou que flexibilizar o Pacto de Estabilidade da UE não é a única forma de promover crescimento. (.)

 

PS: Afinal em Portugal quem é que promoveu o endividamento público e privado mais o desemprego?

 

 
 
publicado por luzdequeijas às 18:23
 
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A POLÍTICA COR-DE -ROSA

 

 “Pesado vai ser também o fardo que o PS vai carregar, quando os próprios “analistas” que lhe tecem louvas, se comecem a fazer esquecidos de tudo o que disseram e iniciarem as suas novas campanhas em função do estado de espirito dos portugueses, decorrente dos malefícios do que hoje acham muito justo e muito corajoso. Como sempre vai doer, mas aposto que será um filme que todos iremos rever brevemente.”

Este premonitório naco de prosa fazia parte de um texto sobre a denominada “reforma fiscal” que aqui fiz publicar há dois meses e onze dias atrás. Não era, aliás, necessário consultar os astros para prever o que se ia passar.

A dita reforma obedeceu a dois imperativos: aumentar a receita para fazer face ao despesismo dialogante e ajudar um periclitante ministro das finanças que precisava comunicar urgentemente ao país que tinha feito uma coisa chamada reforma.

E assim foi! À pressa, com a cara virada para a comunicação “social” e as costas para a realidade económica do país, o ministro e os deputados, apoiados na superior sabedoria de muitos analistas políticos lá conseguiram dar à luz o aborto fiscal.

O país está endividado e precisa de incentivar a poupança que caiu de forma drástica. Pois bem, lá se optou por taxar mais o aforro, baixando assim a propensão à poupança. Para um país endividado, captar o investimento estrangeiro e a poupança interna é nuclear. De braço dado com o PCP – esse partido da modernidade -, a política cor-de-rosa lá reencontrou o discurso de esquerda, tornando assim possível decretar, em nome do povo, medidas fiscais para afugentar esses capitalistas que nos exploram Aliás, trataram também de castigar os pequenos empresários que são sempre uma ameaça, pois se crescerem se tornam grandes. Vai daí, há que tributar a mais de 60% os dividendos e inventar uma dupla tributação para os empréstimos.de sócios. É que assim, quem investe, ou seja, quem oprime, é posto na linha graças a estas imaginativas opções fiscais de esquerda-os ricos que paguem a crise.

Mas para não se ficarem a rir dos capitalistas, porque no fundo vivemos em democracia, quem ganhar pouco tem de passar a pagar como se ganhasse mais, pelo menos 469 contos. Se não ganhar nada, paga também. Ou paga ao fisco ou paga ao contabilista. Pode escolher, porque somos uma sociedade livre. Assim, não se fica a rir do patrão, pois leva também com o socialismo pela cabeça abaixo. E não vale a pena perguntar às finanças, porque nem o ministro sabe. O único que talvez saiba qualquer coisinha é o secretário de Estado que já não o é, apesar de continuar a ser. (..)

RUI RIO – Ano de 2000

 
 
publicado por luzdequeijas às 18:19
 
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OS QUATRO IMPÉRIOS

 

Existiram quatro impérios: • o Império Grego – aglutinando todos os conhecimentos e toda a experiência dos antigos impérios pré-culturais; • o Império Romano – juntando toda a experiência e cultura gregas e fundindo em seu âmbito todos os povos formadores, já ou depois, da nossa civilização; • o Império Cristão – fundindo a extensão do Império Romano com a cultura do Império Grego, e complementando com elementos de toda a ordem oriental, entre os quais o elemento hebraico); * o Império Inglês – distribuindo por toda a terra os resultados dos outros três impérios.

O V Império é um Império desejado por Fernando Pessoa, que este espera que Portugal o crie. Basicamente o V Império, esse tão esperado, consiste na reunião das duas forças separadas há muito, mas há muito que se estão a aproximar: • o lado esquerdo da sabedoria, isto é, a ciência, o raciocínio, a especulação intelectual; • e o seu lado direito, ou seja, o conhecimento oculto, a intuição, a especulação mística e cabalística. Este Império Português caso viesse a existir seria ao mesmo tempo um império de cultura e um império universal.

 

Que Portugal é um país predestinado no mundo e para o mundo, a sua história parece comprová-lo. Mesmo como país predestinado, nunca poderíamos fugir aos ciclos, mesmo andando, como por vezes parece, em contraciclo! Provavelmente por isso mesmo. Só andando com o passo trocado, em momentos determinados, podemos liderar um novo ciclo. Englobados dentro de um ciclo, nunca alcançamos os lugares cimeiros.

 

“… Quase ao mesmo tempo emudeceu a lira de Camões e parou a pena de João de Barros, o cronista da Índia. A providência levou-os a todos quando a Pátria já não precisava dos cantos do Poeta, nem das crónicas do Historiador, nem dos cálculos do Cosmógrafo...”.

 

À medida que foi sendo consolidado o comércio na rota das índias, a partir da sua descoberta em 1498, a coroa foi absorvendo gradualmente os poderes da Ordem de Cristo. Até que em 1550 o rei D. João III fez o papa Júlio III fundir as duas instituições. Com isso, o grão-mestre passa a ser sempre o rei de Portugal, e o seu filho tem o direito de sucedê-lo também no comando  da Ordem de Cristo e das expedições.

 

Por esta ou outra razão depois de se ter atingido o apogeu de Portugal o nosso país vai começar a entrar em declínio até se extinguir todo o Império!

 

O declínio irá atingir Portugal em todos os seus aspetos mais essenciais, nomeadamente nos valores morais dos seus cidadãos. Sem eles o país, no seu conjunto, perde a confiança. Os timoneiros, eleitos ou não, igualam-se por baixo.

 

Bater bem no fundo é o início do virar de página. São os ciclos que ocorreram em todas as grandes civilizações. Portugal e os Portugueses têm de acreditar no V Império de Fernando Pessoa.

Por esta ou outra razão depois de se ter atingido o apogeu de Portugal, o nosso país vai começar a entrar em declínio até se extinguir todo o Império!

 

O declínio irá atingir Portugal em todos os seus aspetos mais essenciais, nomeadamente nos valores morais dos seus cidadãos. Sem eles o país, no seu conjunto, perde a confiança. Os timoneiros, eleitos ou não, igualam-se por baixo.

 

..... Desprezam os gostos e os valores; o mau gosto torna-se sinónimo de requinte o idiota passa por genial, cantores medíocres são vistos como estrelas. Já não há em Portugal mais lugar para um bravo Português...... 

 

Bater bem no fundo é o início do virar de página. São os ciclos que ocorreram em todas as grandes civilizações. Portugal e os Portugueses têm de acreditar no V Império de Fernando Pessoa.

 

 
 
publicado por luzdequeijas às 18:14
 
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QUARTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2015

O ASSOCIATIVISMO

 

Esse, nunca poderá estar prenhe de politiquice!

Esse, deveria ser incluído na formação básica de cada um de nós!

A sua definição até poderia ser: “ A união entre muitas pessoas para um determinado fim; ou a ligação lógica de ideais; numa comunidade … Há muitas formas de arte que representam para a grande maioria das pessoas um hobbie como a pintura, música, desporto etc., mas o maior de todos terá ser a “arte do associativismo”.

Tal conceito, desde que entendido como um modo altruísta de transformar um coletivo numa forma BONITA DE VIVER A NOSSA VIDA.

À política poderemos chamar, se for o caso, a arte de governar uma nação, ou a arte da diplomacia destinando-se ela a dirigir as relações entre Estados Todavia, quando a política desce aos níveis da politiquice, ela poderá ser tudo menos uma “arte”. Entramos aqui na política pouco escrupulosa, deixando então de MERECER O ADJETIVO SUPREMO DE ARTE.

A arte e o associativismo são mundos vastos e também conceitos idealistas mais ou menos nobres. Sabemos, porém, que mesmo na arte e no associativismo poderemos ter de usar alguma política, mas sempre de contornos elevados, logo, longe da politiquice! Pois, esta, irá sempre condicionar negativamente quer os fins a alcançar, quer o desenvolvimento e o futuro das instituições a representar.

Quanto ao “associativismo”, nele nunca poderemos deixar que se percam os valores nele associados tais como comunidade, igualdade, e, acima de tudo, a indispensável unidade Tudo, isto, se realmente quisermos atingir o respeito mútuo e, por fim, o desenvolvimento social e cultural de uma sociedade nacional ou local.

 

 
 
publicado por luzdequeijas às 17:12
 
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SEXTA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2015

DOUTOR DA MULA RUÇA

O doutor da mula ruça existiu mesmo em 1534

Quando por brincadeira as pessoas se referem ao primeiro-ministro de Portugal como doutor da mula ruça, estão (sem o saber) a utilizar uma dupla ironia. Primeiro o senhor é mesmo pigarço; depois não está registado na Ordem dos Engenheiros.

Pois a graça disto tudo está em que, no ano de 1534, um tal António Lopes exercia medicina, em Évora onde era muito conhecido, mas não tinha diploma. Tinha estudado em Alcalá de Henares e, por falta de verba para pagar o «canudo», saiu de lá sem o respectivo diploma. Vai daí escreveu ao rei Dom João III e pediu-lhe que o mandasse analisar pelos médicos da corte de modo a poder exercer a sua actividade sem qualquer contestação. Em 23 de Maio de 1534, o livro da Chancelaria de D. João III refere:

«Dom Joham 3º a quantos esta minha carta virem faço saber que o doutor António Lopes, físico de Évora, me apresentou ua carta do doutor Diogo Lopes, meu físico moor, de que o theor de verbo é o seguinte: O doutor Diogo Lopes, comendador da Ordem de Christo e físico moor del Rey Nosso senhor em seus regnos e senhorios, faço saber a quantos esta minha carta de doutorado virem como por António Lopes, físico da mula ruça, morador em esta Évora, me foy apresentado hum allvará dellRey nosso senhor, por sua alteza assygnado e passado per sua chancelaria do qual o trellado he o seguinte: Eu ell Rey faço saber a vós Doutor Diogo Lopes seu fisico moor, que António Lopes, físico da mula ruça, morador en esta cidade, me dice por sua petiçam que elle estudou nove ou dez annos no estudo de Alcala de Henares.»

 
 
publicado por luzdequeijas às 18:10
 
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SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2015

 

A CLASSE MÉDIA

Pobre, ele não é e rico, ninguém o considera como tal devo ser alguém da classe média, assim se julga muita gente que não vive monetariamente angustiada!

Dizem que no período entre 1643 e 1715, em pleno reinado de Luís XIX, já se falava desta envergonhada classe média! Só muito raramente, alguém com instintos premonitórios, se atreveria a falar de um tal segmento social em plena ascensão, mas, com todos os condimentos para baquear em situações de grave crise financeira. Seria, no caso, a empertigada classe média, glosada até em peças teatrais; a propósito do seu destino oscilar entre uma forte ascensão e um mais que previsível declínio.

Hoje, muitos alertam que Portugal vive numa ambiente propício ao surgimento de um novo Sidónio Pais montado num cavalo branco, populista e demagógico, que ponha em causa a nossa democracia, a dívida e a escandalosa cobrança de impostos. Por outro lado, "a classe média sempre viveu um pouco na fantasia de facilidade, mas sem conseguir consolidar-se do ponto de vista económico e até em termos de estatuto porque tem vivido muito à sombra do Estado social". Começa-se a falar da "ameaça de um empobrecimento repentino" e a armadilha do crédito fácil acabou por atingir a classe do meio, "as famílias ditas de sanduíche, que estavam acima do limiar de pobreza mas por causa do crédito à habitação da crise financeira e da incompetência dos políticos, já vinham tendo menos rendimento disponível do que as pobres". Os devedores bramam em pânico: eu gostaria, que me explicassem como é possível continuar a gastar e a pagar, quando já se está endividado até ao pescoço…

Para o governo arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possívelNão se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele vai continuar a endividar-se… Todos os Estados o fazem!

 

Quando o governo já aprovou todos os impostos imagináveis, que fazer?

Não podemos, sequer, lançar mais impostos sobre os pobres. Sobre os ricos também não!

Eles parariam de investir. E um rico que investe faz viver centenas de pobres.

Só há uma solução! Temos uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!  Finalmente em declínio …

 
 
publicado por luzdequeijas às 17:12

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