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O ENTARDECER

O ENTARDECER

A Arte do Associativismo

O associativismo, nunca poderá estar prenhe de politiquice!

Esse, deveria ser incluído na formação básica de cada um de nós, desde a infância!

A sua definição até poderia ser: “ A união entre muitas pessoas para um determinado fim; ou a ligação lógica de ideais; numa comunidade … Há muitas formas de arte que representam para a grande maioria das pessoas um hobbie como a pintura, música, desporto etc., mas o maior de todos terá ser a “arte do associativismo”.

Tal conceito, desde que entendido como um modo altruísta de transformar um coletivo numa forma BONITA DE VIVER A NOSSA VIDA.

À política poderemos chamar, se for o caso, a arte de governar uma nação, ou a arte da diplomacia destinando-se ela a dirigir as relações entre Estados Todavia, quando a política desce aos níveis da politiquice, ela poderá ser tudo menos uma “arte”. Entramos aqui na política pouco escrupulosa, deixando então de MERECER O ADJETIVO SUPREMO DE ARTE.

A arte e o associativismo são mundos vastos e também conceitos idealistas mais ou menos nobres. Sabemos, porém, que mesmo na arte e no associativismo poderemos ter de usar alguma política, mas sempre de contornos elevados, logo, longe da politiquice! Pois, esta, irá sempre condicionar negativamente quer os fins a alcançar, quer o desenvolvimento e o futuro das instituições a representar.

Quanto ao “associativismo”, nele, nunca poderemos deixar que se percam os valores a ele associados, tais como comunidade, igualdade, e, acima de tudo, a indispensável unidade. Tudo isto, se realmente quisermos atingir o respeito mútuo e, por fim, o desenvolvimento social e cultural de uma sociedade nacional ou local, repleta de valores humanos e culturais.

 

A MÁQUINA DA VERDADE

“ Sociedades secretas “

 “ (.....) Uma sociedade aberta é, por definição, uma sociedade transparente.

Não obviamente, como às vezes se confunde, do ponto de vista da privacidade dos indivíduos, mas na perspectiva de que todas as relações e contratos assumidos devem ser públicos. É, além disso, uma sociedade na qual os valores, sejam eles os da liberdade e fraternidade, ou os do catolicismo , não estão e não podem estar ameaçados, precisamente porque é uma sociedade aberta, onde se respeitam as convicções individuais que não prejudiquem o conjunto.

Desse ponto de vista, a confidencialidade da maçonaria ou do «Opus Dei» é claramente contraditória com a própria sociedade. Enfim, fará tão pouco sentido como um partido clandestino. E se é que as leis impedem, pelo menos em Portugal, a actividade partidária de, por exemplo, militares e magistrados, por que razões não podem controlar, ou verificar, a sua filiação em organizações não partidárias, mas com sérias influências na esfera social e política?

Claro que tudo isto é mais complicado do que parece na simples exposição de princípios. Em Portugal sabe-se que muitos dos problemas políticos no interior dos partidos passam pela existência de solidariedades maçónicas ou do» Opus Dei». Mas também é certo que existem teias construídas nos sindicatos, nos antigos alunos de uma Universidade, nos clubes desportivos, nos ex-membros de organizações de juventude e, seguramente, de diversos outros modos mais ou menos incontroláveis.

Os próprios estados de sociedades abertas e democráticas não se sentem, aliás, suficientemente seguros para prescindirem, por exemplo, de organizações secretas, como os serviços de informação. Porque admitem a existência de ameaças, internas ou externas, cuja prevenção é necessária.  

Do mesmo modo, há quem entenda que determinados valores podem estar em perigo, podem ser postos em causa, razão pela qual vêem a necessidade de uma organização de «guardiães», um autêntico núcleo duro, secreto ou discreto, capaz de resistir e enfrentar os inimigos desses valores e, simultaneamente, disposto a ocupar os principais lugares da sociedade para os promover. (.) “.  

 

                     Expresso - Henrique Monteiro. “ A Máquina da Verdade “

 

O BEM E O MAL

 

Algumas notas sobre o modo como os idealismos, são sempre traídos pelo poder, pela corrupção e pela mentira.

 

A mentira e a manipulação são a mais poderosa arma dos corruptos.”

 

 

 

O PUG DOS MEUS AMORES

Cachorro Pug – Brincalhão

Qual o cachorro que não gosta de brincar, não é?

É uma raça de cachorro de atividade moderada para baixo, o Pug tem o seu momento de entusiasmo, quando gosta de correr e brincar. A maior parte do tempo, contudo, prefere ficar sossegado, dando aquela dormidinha ou observando o ambiente. Daí ser um excelente companheiro para passatempos tranquilos como longas jornadas na frente da TV ou do computador. Mas não pense que ele se recusa a convites para atividades mais intensas. Isso nunca. Entretanto, como a sua respiração não é das melhores e ele é sujeito a Hipertemia, o dono deve poupá-lo a grandes atividades físicas, principalmente se o clima estiver quente. Definitivamente, não se trata do cão ideal para aqueles que procuram um parceiro nos desportos.

 

Na sua personalidade e temperamento, é uma raça Dócil, sociável, atenta, teimosa, tranquila, astuta e muito encantadora. 

 

 

UMA CASCATA DE FOGO

A Natureza é realmente bela e maravilhosa!

cascata Horsetail

A Cascata Horsetail só aparece entre o fim do inverno e início da primavera. Ela fica no parque de Yosemite, na Califórnia. Um evento específico ocorre nesta queda d’água no fim de fevereiro, nos dias em que o céu está claro e sem nuvens. Os últimos raios de sol do dia caem de forma especial sobre a cachoeira, iluminando as suas águas com um brilho dourado, ganhando uma aparência de fogo.

ELES COMERAM TUDO ...

E NÃO DEIXARAM NADA :
 
De uma bonita e triste narrativa real colhida no jornal SOL, reparei que ela se adaptava a uma realidade pungente: «Estou aqui há muito tempo e nunca vi coisa igual. Como vamos viver assim, se os hipopótamos arrancam tudo?». O desabafo e a interrogação são de Maria Rosa, camponesa do Chitumbo citada pelo Jornal de Angola na edição de terça-feira. Na embala de Chitumbo, a poucas dezenas de quilómetros da comuna do Dumbi, município de Cassongue, província de Kwanza-Sul, os hipopótamos reproduzem-se a olhos vistos e dão cabo de tudo: milheirais, hortas, plantações de mandioca, de abóbora, de cana-de-açúcar.

Os cinco mil habitantes da região desesperam com os ataques nocturnos e o cenário desolador a cada dia que nasce. Já tentaram de tudo para evitar a acção devastadora dos animais - desde a abertura de valas à construção de vedações com troncos de árvores ao longo das margens do rio Cuvelai. Mas nada resulta, nada detém os possantes hipopótamos. «É muito remota a possibilidade de os animais abandonarem a região, pois sentem-se seguros e têm imensos produtos à disposição», lamenta o administrador comunal Joaquim dos Santos Horta, que explica a invasão de hipopótamos na embala do Chitumbo com o aumento do caudal do rio Queve, que provocou a migração dos animais para o refúgio no afluente Cuvelai.

«Matá-los é crime, mas a continuarmos assim vamos assistir a mortes por causa da fome», alerta Clemente Eduardo, líder comunitário no Dumbi. Além das colheitas perdidas, a degradação das estradas secundárias e terciárias, agravada pela passagem dos hipopótamos, agudiza ainda mais o drama da população.

A hipótese de captura e transporte daqueles bichos para longe das terras do Chitumbo é afastada à partida, pela complexidade da operação, dado o seu peso, a sua força e a sua agressividade quando ameaçados no que tomam como seu território. E eles continuam a comer tudo. E a destruir o que resta. Clemente Eduardo diz que cada hipopótamo adulto consome por dia 300 quilos de produtos diversos. Se as estimativas apontam para mais de 60 hipopótamos só na região... é fazer as contas.

 

Olhe D. Maria Rosa, não desanime que nós por cá, mesmo sem hipopótamos, estamos muito pior! Os nossos hipopótamos são muito mais e comem desalmadamente! Matá-los é crime, também acho, mas que já deviam estar presos há muito, não tenho dúvidas. Só que são eles a dar ordens aos guardas! Levá-los para longe era uma óptima ideia, só que ninguém os quer receber.
 
Embora as PPP, auto-estradas e Scuts sejam boas, mas muito caras...........
 

Por cá já destruiram tudo que havia para destruir, não sobra uma cove. A fome já chegou, e se as contas públicas estão num «grande buracão», como referiu Catroga, e se «não se pode esconder esse cenário escondendo a realidade» (apesar da vasta experiência deste Governo nessa matéria), como afirmou Teixeira dos Santos, como se chegou a este ponto? E para quê, se não há alternativa à viabilização de um mau Orçamento do Estado?

Deste processo já ninguém sai bem. E o país sai inevitavelmente pior.

Maria Rosa tem razão: «Nunca se viu coisa igual. Como vamos viver assim...?».

Eles comem tudo e não deixam nada ...

VERGONHOSAMENTE ELEITORALISTA

FUMO BRANCO E NEGRO

 

O drama foi tanto que o alívio sentido por ver viabilizado o Orçamento de Estado (OE) até parece inaugurar um tempo em que os amanhãs vão cantar. Como se sabe, não vai ser assim.

 

Por:Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

 

O acordo entre o Governo e o PSD traz fumo branco e negro. Fumo branco porque, na verdade, é preferível ter um OE do que não ter. É preferível ter um documento orientador para todos, particularmente para as empresas, do que não ter. E, sobretudo, é preferível poder utilizá-lo para levar alguma acalmia aos mercados financeiros do que manter esta situação de morte cada vez menos lenta.

Para a navegação à vista, ter o Orçamento é sempre melhor do que não ter. Mas o fumo negro também está lá, e esse forma uma nuvem teimosa sobre o País que há muito não nos larga. Com este OE, pagamos a factura de um outro, de 2009, vergonhosamente eleitoralista, que ignorou todos os dados objectivos da crise internacional e da nossa própria.

Foi totalmente subordinado ao desígnio da conquista de poder a qualquer custo. Com este OE, agrava-se o desemprego, e as famílias ficam mais pobres. É um documento que não leva esperança a ninguém e imputa uma espécie de responsabilidade colectiva no ataque à crise. Como se fosse possível esconder ou ignorar as responsabilidades objectivas de quem governa há cinco anos.

TRAVAGEM IMPERIAL

TRAVÃO NO TGV E GRANDES OBRAS

Uma das bandeiras do PSD, desde a liderança de Manuela Ferreira Leite, foi conquistada com o acordo para o OE. O Governo aceita "reanalisar as parcerias público-privadas (PPP) e as grandes obras, sem excepção ". Fica assim adiado o TGV e outras grandes obras até que o contexto económico seja mais favorável. Será criado um grupo de trabalho para proceder a esta análise custo/benefício. Os encargos do Estado com as PPP ascenderia, em 2011, a 841 milhões de euros.

CM 

MOVIMENTO CULTURAL INDEPENDENTE

Queijas , Vila

QUEIJAS, Vila.

Porquê  Vila ?

A freguesia de Queijas evoluiu, em poucos anos, de pequeno aglomerado e dormitório para uma área urbana em expansão, na qual a edificação de novos equipamentos estava a trazer a qualidade esperada. Nesta perspectiva começou, quase colectivamente a sonhar em ser Vila, o que só foi possível graças ao dinamismo e desenvolvimento de que foi alvo nos últimos anos.

Com efeito, os novos equipamentos e entre eles a construção sequencial da Escola Básica n.3, Escola C+S Professor Noronha Feio e, agora o novo Mercado, com o Posto da GNR, vieram trazer a esta localidade uma nova coerência e uma nova forma de vida.

Empresas a instalarem-se na freguesia, um Hotel, a nova Igreja de S. Miguel Arcanjo e o Centro Social.

O urbanismo em expansão crescente, com qualidade, e longe dos índices de ocupação dos bairros de betão.

O pioneirismo na recolha selectiva de lixo, os novos arruamentos e reforço da iluminação pública são outros beneficios bem visíveis, coroados pela notável obra da Fonte escultórica e cibernética de S.Miguel Arcanjo, que transformou a rotunda de Queijas num portal de grande simbolismo e impacto visual e também pela estátua cheia de beleza da Madre Maria Clara.

Se a tudo isto somarmos o êxito alcançado no realojamento, foram eliminados 5 

bairros de barracas (Taludes, Beco dos Pombais, Atrás dos Verdes, Rocha e Suave Milagre) onde quase 2000 pessoas viviam em condições degradantes e passaram a ter a sua casa bem confortável.

 

Ficámos então, com um conjunto de razões de sobra para que a população da Freguesia esteja agora ao melhor nível do Concelho a que justamente pertence, razão pela qual a elevação de Queijas a vila, não era mais do que o reconhecimento e corolário do nosso desenvolvimento.

Em entrevista a um órgão de comunicação social, o Presidente da Junta, António Reis Luz , afirmou então :

          

             " É minha convicção que Queijas tem um futuro risonho !!! "

 

O sonho a caminho da realidade

Foi então que o Presidente da Junta meteu mãos à obra, começando por se inteirar do caminho a seguir para Queijas chegar a vila..

Leu a legislação adequada, informou-se e começou a elaborar o projecto a ser remetido à Assembleia da República, através do Grupo Parlamentar de um partido, no caso, viria a ser o do Partido Social Democrata.

A fundamentação requereu muito trabalho de investigação, dado que, muito pouca ou nenhuma informação havia disponível sobre este "Lugar de Queijas".

Lida a legislação aplicável, Lei 11/82 de 2 de Junho, fica-se a saber que uma povoação só pode ser elevada à categoria de vila quando conte com um número de eleitores, em aglomerado contínuo, superior a 3.000 e possua, metade dos seguintes equipamentos colectivos:

  1. a) Posto de assistência médica;
  2. b) Farmácia;
  3. c) Casa do Povo, dos Pescadores, de espectáculos, centro cultural, ou outras colectividades;
  4. d) Transportes públicos colectivos;
  5. e) Estação dos CTT;
  6. f) Estabelecimentos comerciais e hotelaria;
  7. g) Estabelecimento que ministre escolaridade obrigatória;
  8. h) Agência bancária.

 

De todas as condições exigidas, Queijas só não possuía o Posto Médico, mas só necessitava de ter metade das condições acima descritas.

 

Para além de uma Nota Justificativa de abertura do processo, a fundamentação abordou :

  • Dados geográficos e Administrativos.
  • Resumo histórico
  • Condições sócio-económicas.

Sector secundário- Unidades industriais

Sector terciário. Actividades comerciais mais representativas; Serviços; Equipamentos Social; Educação e ensino ( público e privado); Comunicações e transportes; Actividades sociais e culturais; Equipamento desportivo e colectividades.

 

Se alguém pensa que a elevação de uma qualquer terra a vila, cidade etc. , está dependente de uma só pessoa, está de facto totalmente errado.

A decisão pode começar pela iniciativa de uma pessoa, a elaboração da fundamentação também, mas uma vez iniciado o processo, todas as decisões são tomadas por órgãos colectivos, como segue:

¨      Aprovação no Executivo da Junta

¨      Aprovação na Assembleia de Freguesia

  • Envio para a Assembleia da Republica através de um Grupo Parlamentar
  • Desce para parecer

¨      Ao Executivo Camarário

¨      À assembleia Municipal

  • Volta à Assembleia da Republica para aprovação em reunião plenária

 

Foi exactamente todo esta caminhada que o pedido e respectiva fundamentação fez, até ao dia da Aprovação em plenário da Assembleia da Republica.

 

O pedido de elevação de Queijas a vila, feito pela Junta de Freguesia de Queijas, havia dado entrada na Assembleia da República em 10/10/2000, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD, ao cuidado do Dr. Marques Mendes, tornando-se então no Projecto de Lei N.º 311/VIII, após o que foi apreciado na Comissão Parlamentar de Administração e Ordenamento do Território.

Chegou à Assembleia Municipal de Oeiras, para ser aprovado em 27 de Novembro de 2000.

Obteve aprovação no Executivo Camarário em 14 de Fevereiro de 2001, com realce para o facto de Queijas já dispor de 8429 habitantes e na relação de equipamentos colectivos e dos estabelecimentos que compõem os sectores secundário e terciário, totalizarem vinte e sete unidades funcionais e cento e sessenta e uma unidades, respectivamente.

A Elevação de Queijas a Vila foi votado por unanimidade em todos os órgãos executivos e deliberativos onde foi submetida a aprovação, até ser submetido à decisão final na Assembleia da República em 03 de Abril de 2001.                               Em dia de grande festa, 7 de Junho de 2001, havia centenas e centenas de pessoas e autocarros à volta das instalações da AR, vindas de todas as partes do País para assistirem a aprovações similares, foi aprovada a elevação de Queijas a Vila, através da Lei n.º 56/2001, publicada no Diário da República  n.º 160 I - A série de Quinta Feira , 12 de Julho de 2001.

O então Presidente da Junta de Queijas esteve presente no parlamento, assistiu e, já noite, chegou a Queijas com a boa-nova.

No dia 23 de Abril de 2001, na Sessão Ordinária N.2/2001 (1.ª Reunião), foi aprovada na Assembleia Municipal uma Moção sobre a elevação de Queijas a Vila, considerando que este facto se traduz  numa importante valorização da localidade e das respectivas populações.

 

Entretanto a Junta de Freguesia, no dia 26 de Maio de 2001, no palco da nova Vila de Queijas levou a efeito uma grande festa comemorativa.

Começou com uma Workshop juvenil largamente participada, seguiu-se uma Sessão Solene no Salão Paroquial, completamente cheio, onde usaram da palavra o Presidente da Câmara, Dr. Isaltino de Morais e o Presidente da Junta Sr. António Reis Luz.

Foi o dia mais indicado para fazer as homenagens mais que devidas, àqueles a quem chamámos "Os Homens Bons da Freguesia".

Esta Sessão Solene acabou com o nosso querido e saudoso Poeta Ricardo

declamando um seu poema, à novel Vila de Queijas :

 

Linda Queijas das vivendas                           Os rebanhos a pastar     

E dos moinhos de vento                                 E as giestas em flor  

Perfume de reais lendas                                Uma janela p'ro mar

E caçadas com espavento                             Um paraíso de cor

 

Na sinfonia das cores                                    Assim de gala vestida

As searas ondulantes                                    Foste minha perdição

Escondem novos amores                              Fiquei para toda a vida

Em baile de debutantes                                Sem nenhuma condição

 

De imediato foi inaugurado um novo Parque Infantil do Largo dos Correios, que ficou pertença da Junta de Freguesia e uma Exposição Colectiva de Pintura e Artes Plásticas no ginásio da Escola Primária, hoje chamada de Gil Vicente.

À noite a população pôde assistir a um bonito espectáculo, no largo do Mercado Municipal, com exibição de uma conhecida girlsband, perante uma multidão de gente orgulhosa da sua vila.

O que muda de imediato ?

De imediato vai ser preciso e obrigatório, proceder a modificações no Brasão, na Bandeira e no Guião.

Ao nível do Brasão as vilas têm " Coroa mural de prata de quatro Torres" enquanto só tinha de três .

O listel branco, com legenda a negro : deve passar  a ter Vila de Queijas

Tais alterações devem ser pedidas, em parecer, à Comissão Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, e seguidamente remetidas para publicação no Diário da República.

Brasão - Escudo de prata, duas armações de moinho negro, cordoadas do mesmo e vestidas de azul, livro aberto de prata, encadernado de vermelho e realçado de ouro; em Ponta cômoro de negro carregado de um coração vermelho, coroado do mesmo, e nimbado de ouro. Coroa mural de ouro de quatro torres. Listel branco, com legenda a negro dizendo : VILA DE QUEIJAS.

No resto os habitantes de Queijas continuarão a sentirem-se privilegiados por se saberem numa zona incontestavelmente sossegada, mas com muita qualidade de vida e indiscutivelmente às portas de Lisboa e com bons acessos para todo o país.

A condição de vila em concreto e imediato pode parecer que não lhe trará muito, mas para quem tiver de bater a portas, pedindo ou exigindo aquilo que por mérito é nosso, porque merecemos de facto, o estatuto de vila para Queijas vai ajudar bastante....

UMA-HISTÓRIA SUJA

 luzdequeijas

 

Com mais de dez anos, esta é a história entre mim e a Associação Cultural de Queijas. Empossado em Janeiro de 1998 como presidente da Junta de Freguesias de Queijas, rapidamente fui detectando os pontos mais frágeis da freguesia para os ir solucionando. Uma coisa era viver o dia-a-dia, a correr para o aeroporto, outra era ficar nesta terra e sentir as suas carências de toda a ordem. De um simples lugarejo, subiu comigo até freguesia e vila. Em 1998 era uma terra de gente sentada nos bancos do jardim (as sujas  pré-reformas) e de outros que procuravam nas vizinhanças, qualquer ocupação para tantas horas diárias de ócio que os consumiam de marasmo!

Por mim, além de Queijas, ia visitando as freguesias vizinhas levando apoio aos meus colegas e aprendendo com eles. Foi por lá, que conheci muitas pessoas de Queijas que todos os dias procuravam ocupação social e cultural, mas que a sua terra não lhes dava.

Captada esta gente para um processo comum, nasceu em Queijas o embrião de uma Associação Cultural. Sem “eira nem beira”, a Junta de Freguesia apertou-se mais um pouco e deu UM TELHADO A QUEM PRECISAVA DELE!

Depois, foi o crescer e organizar. As minhas funções davam-me prestígio e alguns recursos. Todos os dias entrava gente para o lote dos sócios. O mundo da democracia era-me familiar. Das assembleias, Estatutos, Relatórios e Contas, Planos de Actividade e Orçamentos sabia muito, e deste muito fui ensinando toda a gente. Também era membro da Assembleia Municipal de Oeiras onde recolhia apoios!

Enquanto presidente da Junta dei a minha alma a esta associação, mas nunca aceitei ser membro dos seus corpos gerentes. Não podia misturar as coisas! Crescemos muitíssimo e a nós se veio juntar o GRUPO DE TEATRO FERSUNA. O Concelho de Oeiras conhecia-nos bem e os outros concelhos circundantes também.

Chegado o final do mandato, saí com a Junt´Arte para a Igreja, em Janeiro de 2002. A vida partidária está repleta de má política! Lá, elegemos novos Corpos Sociais e eu fiquei como vice-presidente. O presidente da Mesa da Associação abandonou o cargo (João Paiva) e só regressou em meados de 2005, quando eu fui eleito presidente e a meu pedido. Entretanto havia-se ficado alguns anos sem corpos sociais eleitos, ao que eu pus cobro!

Na IGREJA, desenvolvemos um trabalho social de alto-relevo. Assistíamos dois lares dando lanche aos idosos, companhia e ocupação manual. O mesmo aconteceu com os deficientes da CASA BETÂNIA. Todos entravam nas exposições e nos acompanhavam nas muitas visitas culturais que fazíamos.

É disto que os tais queixosos (?) não sabem, nem podem falar. De resto, eles foram-se infiltrando na Junt´Arte sem nós darmos por tal. Todos os que vinham eram bem-vindos, esta associação por normas vinculativas dos próprios estatutos, proibia a existência de GRUPOS distintos no seio desta família. Tudo isso teria de ficar à porta. Eles tinham outras intenções!

Em dado momento, começaram a notar-se tentativas de desestabilização vindas de um pequeno núcleo. Hoje percebo que vinham de um GRUPO (João Paiva, Fernando Dias e mulher, dos Sardelas e mais tarde de Emília Moura e Fernando Marques). Hoje, percebo que não começaram mais cedo porque estávamos nas instalações da IGERJA e isso os inibia de actuar às claras! Trataram de convencer o padre a "correr connôsco"! As "benesses" acabariam!

 

ELES TINHAM OUTRAS INTENÇÕES, NADA ASSOCIATIVAS NEM CULTURAIS.

Apareceram as más relações e comportamentos pessoais venenosos, boatos e até demonstrações absurdas por se ter feito uma assembleia-geral para eleição de corpos sociais, durante os tempos mortos de uma viagem cultural e à frente de convidados, que nós queríamos captar para sócios!

Isto fazia-se na própria Assembleia Municipal, levando as assembleias-gerais aos clubes, bombeiros, escolas etc. Para esta gente maldosa tudo servia!

Fui obrigado a reagir e mandar repetir essas eleições que eu havia ganho no autocarro. A repetição foi um êxito, pois eu ganhei com uma margem nunca até aí atingida. Percebia-se que esta contestação vinha da Junta e do IOMAF e teria muito a ver com o facto de a minha formação política me dar uma noção de SOCIEDADE CÍVIL que eles não têm. Conheço a lei e sei que ela obriga a que as autarquias apoiem as associações, clubes e demais instituições civis, através do dinheiro dos impostos pagos pelo povo, mas também sei que essa mesma lei proíbe que tais autarquias se intrometam na vida interna destas prestimosas colectividades.

SÓ HÁ LIBERDADE E PROGRESSO ECONÓMICO E SOCIAL ONDE HOUVER UMA SOCIEDADE CIVIL FORTE, LIVRE E CONTROLADORA DA CLASSE POLÍTICA! EM PORTUGAL VIVE-SE DE MÃO ESTENDIDA! E EXATAMENTE AO CONTRÁRIO!

Portanto, não estou errado em acusar a defunta Junta de Freguesia de Queijas, hoje dominada pelo GRUPO IOMAF, de se intrometer, através da concessão, ou não,  de subsídios, para dominar todo o concelho de Oeiras. Por esta razão nunca pedi nem aceitei qualquer subsídio dessa Junta. Não era por acaso que o presidente da Câmara dominava NOVE DAS DEZ JUNTAS DO CONCELHO! Os seus presidentes eram funcionários camarários, logo, dependentes desse presidente da câmara!

Detectado isto, enviei um ofício a todos os sócios, chamando a sua atenção para esta realidade e pedindo-lhes que lutassem comigo, contra esta intromissão ilegal e abusiva. Vieram depois as “cartas anónimas” com acusações absurdas de desonestidades da minha parte. Reagi e demonstrei que todas as calúnias que o mesmo pequeno grupo (João Paiva, Sardelas, Dias e Fernando Marques) me queria fazer, eram falsas. Levei o Boletim Camarário a confirmar isso mesmo!

Demonstrei que tudo era falso (apresentando os processos que elaborei para me defender).

As pessoas vivem a vida de uma forma “amorfa”, têm medo de guerras, será isso, talvez, uma forma de se defenderem!

Pensei melhor e resolvi pedir para sair de presidente da associação. A minha colaboração e da minha mulher já tinha sido demasiado longo e rica de contributos para Queijas..

As atribuições para a abertura de actos eleitorais passam pela Mesa da Assembleia-Geral e, deste modo, pedi ao Fernando Dias, Presidente da Mesa,  para sair no final de Maio de 2009. Ele, já estava preparado para esta minha abordagem e disse-me: “Não pode ser! Os estatutos só permitem eleições no mês de DEZEMBRO, de dois em dois anos.”

Como conhecia bem toda a legislação quis ficar até DEZEMBRO DE 2009.

Tudo isto que relato, está escrito em atas da Assembleia-Geral!

ATENÇÃO ÀQUILO QUE FERNANDO DIAS FEZ 6 MESES DEPOIS!

NÃO RESISTIREI A CONTAR O RESTO DESTA HISTÓRIA, A SEU TEMPO.

Deste modo, vejam o que é hoje a "Junt ´arte", vejam na internet e compreendam que uma Associação Cultural vive de subsídios do Estado, logo, não pode ter outras atividades no seu arco de legalidades. Pode e deve ter um comportamente muito claro e de apego aos mais pobres! Tentem perceber se é isso que está a acontecer. Peçam relatórios e contas, relatórios de atividades, listas de sócios e alunos etc. Só desta maneira, com a verdade, Portugal pode engrandecer-se.

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